Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011

Confiabilidade, (fiabilidad em espanhol) isto é a base de tudo. Desde que se entra neste mundo, nascendo, aprendemos o que são as coisas e precisamos da confiabilidade para poder viver. Já imaginou se não pudéssemos acreditar que o chão que pisamos é firme? Mas estou aprendendo a reconhecer uma obra de arte e, nisto também, Martin Heidegger diz que a confiabilidade é tudo.

"El reposo del utensilio reside en la fiabilidad. Ella es la primera que nos descubre lo que es de verdad el utensilio. Pero todavía no sabemos nada de lo que estábamos buscando en el carácter de obra de la obra entendida como obra de arte”.

Ele está falando de uma pintura de Van Gogh:

“Desde luego, no ha sido a través de la descripción o explicación de un zapato que estuviera verdaderamente presente; tampoco por medio de un informe sobre el proceso de elaboración del calzado; aún menos gracias a la observación del uso que se les da en la realidad a los zapatos en este u otro lugar. Lo hemos logrado única y exclusivamente plantándonos delante de la tela de Van Gogh. Ella es la que ha hablado. Esta proximidad a la obra nos ha llevado bruscamente a un lugar distinto del que ocupamos normalmente”.

Uma obra de arte não é como a foto de um par de sapatos num anúncio. Nela você pensa em como aquele calçado pode lhe servir, como ficará em seus pés e em que ocasiões o par sobressairá melhor. Mas diante de uma obra de arte você não pode ver um anúncio de sapato, mas precisa se abrir para perceber todos os símbolos que lhe ocorrem olhando com vagar.

“Pero en todo caso, la obra no ha servido únicamente para ilustrar mejor lo que es un utensilio, tal como podría parecer en un principio. Por el contrario, el ser-utensilio del utensilio sólo llega propiamente a la presencia a través de la obra y sólo en Ella”.

Concluindo: uma foto de sapato faz com que sua confiabilidade no que aprendeu identifique o objeto, mas diante da obra de arte você tem que analisar o que ela o faz sentir e confiar nas emoções que ela lhe deperta. Talvez confiar que já tenha usado um par de sapatos cambaios como esses, numa fazenda, em uma vida há muito passada.



publicado por joseadal às 14:49
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