Segunda-feira, 29 de Abril de 2013

Temos emoções que entendemos, mas não compreendemos. Existem palavras que usamos e não sabemos como vieram a existir. De onde veem?

A raça homo sapiens sapiens já existe há 30.000 anos, mas se for certo que temos genes dos neandertais, então as emoções e as palavras que as designam têm mais de 300.000 anos.

O livro Mitologia Grega explica (p.9): “Assim como os pais ensinam aos filhos relatando-lhes experiências de vida pelas quais passaram, os mitos delineiam padrões para a caminhada existencial do homem. Com o recurso da imagem e da fantasia, os mitos abrem para o Consciente um acesso direto ao Inconsciente Coletivo”.

Quando o universo começou a ganhar a forma que vemos hoje, há 4,5 bilhões de anos, a mitologia diz que o deus que cuidava da Terra era Crono que com Réia gerou seis filhos, a primogênita foi Héstia. Ela representa o fogo que é usado nos rituais religiosos e na casa, a lareira (p.279). Quando os humanos construíam suas moradas a primeira coisa que faziam era um lugar para o fogo. Com ele se aqueciam, cozinhavam a comida, iluminavam o ambiente a noite e afastavam animais. O fogo, a lareira, mantinha o grupo junto e essa emoção se perpetuou na humanidade. A casa, por causa do fogo, tornou-se o lar.

Mas há muito tempo o fogo não é mais o aglutinador da família. O que é os mantêm juntos, o que é a lareira agora? Vamos voltar àquele homem primitivo. Quando construía a casa ele levava junto consigo uma mulher. Essa mulher também era um fogo (p.278): “É preciso observar que a relação sexual é intimamente ligada a técnica primitiva de obtenção do fogo, o atrito, a fricção e o vai-e-vem”. O homem, o provedor e protetor da casa, para ter uma família unida precisa dela, de sua mulher, o fogo contido, a lareira, Héstia, a primogênita. 

Viu como se compreende melhor a falta que a gente sente de rever a mãe?

(Lili, o fogo da minha casa, é tanto luz como a vela que ajuda a iluminar nosso estudo diário, o conhecimento que também ilumina)

       



publicado por joseadal às 01:36
Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

É difícil pensarmos em como era o mundo quando o Brasil foi descoberto, isso já tem 500 anos. É tempo pacas. É História, uma ciência que talvez você não tenha aprendido a gostar. Mas em Mitologia Grega, do profesor Junito de Souza Brandão, toma-se contato com o pensamento dos homens há 30.000 anos! Foi lá que a psique humana se povoou de arquétipos. Vou te contar uma ou duas coisas que aprendi lendo hoje cedo.

Os cornos, os chifres, são signos cheios de significados. Sabe aquele sinal dos metaleiros?

“Um dos amuletos mais poderosos é uma variante da figa, a mão cornuda, os dedos indicador e mínimo estendidos e os outros dobrados, simulando um chifre. É de uso imemorial. Jung com sua perspicácia percebeu uma ambivalência no simbolismo dos cornos. Os dedos esticados representam o princípio ativo masculino, a força, o poder e a penetração. Os dedos dobrados entre os outros dois representam o princípio feminino, a abertura, a receptividade e a sensibilidade” (p.263). Um cara pank pode não se dar conta mas é igualzinho a um caçador com sua lança de ponta de pedra, nos começos da raça humana, fazendo um sinal para a fera antes de enfrenta-la.

- Zé, foi bom você puxar esse assunto. Agora me diga o que significa a mulher botar chifre no marido?

“No tocante a corno, como epíteto do marido enganado (por chifres nele) é uma antífrase, uma afirmação por meio de negação, está dizendo que a vítima não tem poder”. A mulher traidora, na verdade está pedindo: queria tanto, meu marido, que você fosse poderoso como Ricardão! Chico Buarque falando lindamente disso com uma música muito bela de Francis Hime, Atrás da Porta. Escuta só:

http://www.youtube.com/watch?v=U5WLtl3usyo

Não tem como negar, o adultério é tão antigo quanto os homens e as mulheres. E é bom lembrar que até hoje, Deus, o Criador, não se acostumou com isso. Mais sério ainda, Nossa Senhora sente, em seu coração materno, ainda mais forte esta intemperança humana.

Outra coisa, os religiosos tradicionalistas, que tomam a Bíblia ‘ao pé da letra’, ou fazem uma interpretação sem profundidade, dizem que a Igreja Católica, a igreja de Cristo, é a prostituta babilônica do Apocalipse, entre outras coisas porque adotou vários símbolos babilônicos em sua adoração. Mas os sacerdotes da Mesopotâmia, há 5.000 anos, também copiaram esses signos, como o poder dos chifres, de eras imemoriais. O altar para sacrifícios no templo de Salomão, que foi construído segundo orientação divina, também tinha o símbolo arcaico dos chifres:

“Os quatro cornos do altar dos holocaustos designavam a extensão ilimitada do poder de Deus, seu Espírito ocupando as quatro direções do espaço”, em nosso universo de matéria, tridimensional .

Sem falar nas cabeças de bois levantadas em estacas, nas fazendas: “Erguendo-se a cabeça bovina e seus chifres de um ponto que domine a plantação, tem-se um excelente amuleto contra pragas, infertilidade dos animais (e porque não dizer, do fazendeiro e sua família) e protege contra o mau-olhado”. (os colegas Marcinho e Pedroso, no final da trilha do Chifre, um caminho que rodeia Santa Izabel do rio Preto, RJ)

Não é demonismo, os símbolos são aprendizados humanos, é a cultura da raça que domina a Terra por agora.



publicado por joseadal às 13:38
Terça-feira, 23 de Abril de 2013

Lia sobre um sonho de uma mãe, no livro Mitologia Grega, volume I: “Nos últimos dias de gravidez, sonhou que estava dando a luz uma tocha que incendiaria a cidade toda”.

A mitologia não é só uma coleção de histórias, ela é a soma de antigos arquétipos que povoam nosso inconsciente. Neste mito os personagens principais são: Helena, Paris e a cidade de Tróia. Vou contar só um pouquinho de cada um.

Helena era filha de Leda. Sabe da frase safada, “afogar o ganso”, pois é tem tudo a ver com ela. “Leda atraiu a atenção de Zeus e um dia que se metamorfoseara em cisne o olímpico também se transformou e a possuiu, dai nasceu Helena”. Preste atenção nos signos. É comum a mulher dizer que se apronta para si mesma, em seu consciente pode ser isso mesmo, mas lá no vasto inconsciente a intenção é outra. Lembra de Betsabá? O mesmo que aconteceu com Zeus se deu com Davi (2 Samuel 11:2): “Uma tarde, Davi, passeava pelo terraço de seu palácio. Dali avistou uma mulher que se banhava, e que era muito formosa”. É uma situação comum há muitos homens e mulheres.

Um sonho pode conter o aviso de um destino. Há dois modos de enfrentar a mensagem: pelo bem e usando os princípios justos se consegue afastar o mal, ou pela violência fazendo que, afinal, tudo se encaminhe para o fim preconizado. Neste caso aconteceu o seguinte: “O pai mandou matar a criança tão logo nascesse. Sua mãe, porém, o entregou a um fazendeiro que vivia longe da cidade para o criar. Paris cresceu como um vaqueiro forte e belo [mas sem ser preparado para fugir a seu destino]. Na época de um famoso torneio na cidade o rei mandou pegar um touro bem formoso para ser dado ao campeão dos torneios. Tomaram o melhor animal de Paris. O jovem resolveu participar do certame, tornar-se campeão e ganhar seu touro. Sua irmã, profetisa, descobriu que o rapaz era o irmão perdido e ele voltou ao lugar que lhe cabia”.

O sonho encaminhava-se para o desfecho. Paris conhece Helena, que já era casada, e a seduz, tomando-a do marido fraco, mas que tinha amigos “pesos-pesados”, como Ulisses e Aquiles. E houve a guerra de Tróia.

(para fugir de um sonho mal nada melhor do que se embrenhar na natureza, longe das cidades e seus problemas)

Então, preste atenção aos sonhos, mas não procure soluções erradas, é sempre melhor buscar o bem.



publicado por joseadal às 23:51
Segunda-feira, 22 de Abril de 2013

O mesmo apelo lemos hoje em dois livros. Em Não Tenham Medo, João Paulo II, diz assim (p.219): “Os cristãos estão poucos seguros a respeito do que creem. Ninguém na Igreja de Jesus Cristo deveria sentir-se dispensado de receber a catequese. Os pais são os primeiros catequistas, missão nem sempre cumprida do apostolado fundamental da família, depois por voluntários leigos, sempre dispostos a assumir esse dever”.

No Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, lemos (p.53): “Jesus Cristo é nosso Salvador, verdadeiro Deus e fim último de toda nossa devoção. Mas os cristãos, mesmo os doutores da Igreja, não Vos conhecem nem à Vossa Santa Mãe, senão duma maneira estéril e indiferente”.

(enquanto se vive é direito e dever aprendermos; ao passar nesse caminho no meio das serras de Minas um ciclista me perguntou:

- 'Seu' Zé, qual o nome dessas árvores?

Você aprendeu? Conseguiria nomear esses dois vegetais que evoluiram de formas tão lindas?

O lilas é o jacarandá mimoso, a vermelha é o mulungu)

Conversando com os clientes hoje, de mais de um, ouvi que não leem nada, nada há que os inspire a estudar, a querer aprender mais.  

Nesse livro, lemos também: “Jesus é nosso único mestre que nos deve ensinar, o derradeiro chefe a quem devemos seguir, o singular pastor que nos deve alimentar, o caminho exclusivo que nos deve conduzir a vida”. Sem conhecê-lo com que espécie de existência nos contentamos?  



publicado por joseadal às 23:32
Domingo, 21 de Abril de 2013

Para mim e você é só uma informação que podemos usar para aconselhar algum jovem.

O livro As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade, de Lourildo Costa, diz: “O Dr. Freud acrescentou dois aspectos sobre o prazer. O de que o indivíduo procura encontrar um alívio de algum tipo de sofrimento e desprazer e o outro de que procura experimentar intensos sentimentos de satisfação. Cada um tem limitações impostas pela realidade de seu próprio corpo, pelo juízo do mundo exterior e pelas relações com outros seres humanos. Todo homem deverá ter tomado conhecimento das implicações de evitar o sofrimento. Quem busca uma forma artificial de ser feliz colocará em segundo plano a programação humana para aguentar o sofrimento. O Dr. Freud conclui dizendo que o processo químico da intoxicação é o modo mais eficiente, dentro todos os métodos experimentados por ele, para excitar o organismo com o intento de alterar ou evitar a noção do que possa parecer sofrimento”.

(passeando em Saquarema, durante um pedal encontrei esse amigo no chão, como é bom estar de 'cara limpa'!)

Enquanto escrevia isto passava na TV um anúncio de carro onde o ator contava como foi a noite dele, cheia de prazer e gastando uma nota preta. Para mim não dizia nada, mas para alguns, subliminarmente, ele dizia: eu posso ter prazer assim, e você, tem um jeito mais barato? Então o incauto embarca na senda tortuosa do real sofrimento e perda de graças.

“Freud afirma que em certas circunstâncias as drogas extraviam uma grande quantidade de energia que poderia estar sendo aplicada no trabalho de aperfeiçoamento do destino humano”.    



publicado por joseadal às 01:58
Terça-feira, 16 de Abril de 2013

Comentando uma postagem recente, meu sobrinho mais velho lembrou-me que o Espírito Santo nos ajuda a encontrar a verdade nas entrelinhas da Bíblia. 

Estou lendo, por sugestão de João Paulo II, um pequeno livro escrito no ano 1700. O papa me disse dele: “A leitura desse livro marcou na minha vida uma transformação decisiva. Digo transformação, ainda que se tratasse de um longo caminho interior. Caiu em minhas mãos este tratado singular, um desses livros que não basta ‘haver lido’. Recordo haver levado comigo muito tempo quando ainda trabalhava numa fábrica. Relia constantemente certas páginas”. É o que está acontecendo comigo, ao ler Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria.

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus”. (Lucas 1:30)

Estas palavras são demais conhecidas, mas nunca vi nelas o que São Luiz Maria Grignion de Montfort percebeu e me chamou a atenção:

“Deus Pai juntou todas as graças e chamou-as Maria. Este grande Deus encerrou tudo o que tem de mais belo, resplandecente, raro e precioso, seu Único Filho, em Maria”.

Ele então diz que essas palavras dos Salmos descrevem a atração que a pureza dessa jovem judia causou em Deus (45:10-11): “Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o”.

Luiz Maria declara também que o enigmático Cântico dos Cânticos é uma elegia àquela virgem (1:3): “Suave é o aroma dos teus unguentos; como um perfume derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam”. E diz com grande franqueza: “Tendo encontrado nessa alma tudo de belo, o Espírito Santo entra plenamente nela, comunica-se a ela abundantemente como a uma fiel e indissolúvel esposa”.

  

Fica um pouco melindrado com estas palavras? Mas as do médico Lucas são ainda mais incisivas (Lucas 1:35): “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”.

Neste tempo avançado da raça humana o transcendental é desprezado, mas existe o fabuloso, o imaterial e o divino. Você não vê? 



publicado por joseadal às 23:24
Terça-feira, 16 de Abril de 2013

Ler é essencial, é alimentar o espírito, mas um aviso: a leitura para aprender cansa. Daí é preciso entremear o estudo sério, racional, com uma ficção de aventura ou romance. Foi assim que peguei pra ler Caçadores do Tempo, de Jerry Ahern, literatura B, fraquinha, mas em um livro sempre se encontra algo aproveitável. Neste fui encontrar Pire Reis. Um legendário almirante turco que colecionava mapas para o império Otomano a época que Cristóvão Colombo descobria a América.

“O que consta é que se descobriu no palácio Topkapi, em Istambul, velhos mapas. Alguns outros foram descobertos na Alemanha, mas o curioso é que além da extraordinária precisão, todos foram feitos de projeções aéreas. As formas dos continentes pareciam erradas, deformadas até que alguém percebeu que se tratava de uma visão da Terra feita do espaço. Estão vendo estas montanhas aqui? Pois bem ninguém sabia que elas existiam até o Ano Geofísico Internacional de 1957”(p.147).

 Este mapa ficou famoso por causar discussões entre cartógrafos e espiritualistas. A Wikipédia, diz:

“Este mapa indica a Groenlândia e a Antártida, que ainda não tinham sido descobertas [acima à direita]. A riqueza de detalhes sugere que a elaboração do documento foi feita a partir de fotografias tiradas de uma atitude muito elevada, recurso inexistente no século XVI”, declaram os últimos. Porém, “segundo Gregory McIntosh, historiador e cartógrafo, profundo estudioso do mapa e autor do livro "The Piri Reis Map of 1513", o mapa NÃO mostra a Antártida, mas sim a costa americana até a Terra do Fogo somente”.

Cada pessoa interpreta de um jeito o que está vendo, mesmo especialistas. Coisa difícil é encontrar a verdade.


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publicado por joseadal às 00:39
Sábado, 13 de Abril de 2013

A vida pode ser comparada a uma estrada, e como essa, tem ao longo de si muitas variantes, caminhos que se abrem à direita e à esquerda. Adam Phillips escreveu Elogio da Vida não Vivida, que li só uma resenha, mas achei pontos em comum com o que penso sobre o que deixei de fazer na vida.

“Missing out (ah, perdi!) é o conjunto de vidas que deixamos de viver, seja porque ficamos com medo, escolhemos outro destino ou a sorte não quis; seja porque não passaram pela nossa frente.  Alguns projetos de vida esquecemos completamente, outros ficamos remoendo: ah, porque não fiz aquilo! Quando conhecemos alguém procuramos conhecer seu passado, então não se deve menosprezar os planos não executados, as chances perdidas por ela (ele)”.

Não é difícil acontecer, durante a vida do casal, surgir das brumas do passado aquele namorado (a) ou aquela dívida não paga.

E quanto as crianças, nossos filhos e netos, o que são as vidas perdidas?

“As vidas não vividas podem nos empobrecer levando-nos a viver num eterno lamento por algo que não nos foi dado. Esse é o futuro que estamos preparando para nossas crianças ao destruirmos florestas e espécies de vegetais e animais. Os pais atualmente estão condenando seus filhos à sensação de desperdício ao insistir no mito das potencialidades. De onde vem ideia de que nossas crianças seriam dotadas de talentos e que corremos o risco de desperdiçarmos seu patrimônio? Outro terrível encargo é quando os pais querem decidir a vida de seus filhos empurrando-os para viverem vidas que eles mesmos perderam”.

(quando se faz mountain bike é comum largar o caminho conhecido e entrar por outro desvendando novos lugares, como esse por trás de Rio Claro, RJ)

São tantos os caminhos que não percorremos! Sem falar no conceito espiritualista que diz que temos no inconsciente lembranças de outras vidas.



publicado por joseadal às 21:48
Sábado, 13 de Abril de 2013

Um filósofo é alguém que procura olhar friamente o modo como a humanidade vive. Diferente de um teólogo que trabalha com a fé, ele lida com o aparente. Porém, os objetos que estão diante de nossos olhos também podem ser percebidos de uma maneira errônea por nossos sentidos. No livro O Sistema Cristão e o Vazio da Existência, Artur Schopenhauer  faz algumas análises que acho precisarem de uma segunda opinião (p.39):

“Apenas pense: se todas as leis criminais fossem anuladas, nenhum de nós teria coragem de sair de casa. Mas se do mesmo modo todas as religiões fossem fechadas, poderíamos apenas sob a proteção da lei continuar vivendo. Poder-se-ia dizer que deveres para com Deus e deveres para com a humanidade, muitas vezes estão em posições contrárias. Em todos os tempos e em todas as nações a grande maioria da humanidade julga muito mais fácil chegar ao céu pelas orações do que pelo merecimento de suas ações. Assim, discursos às massas e edificações de igrejas se tornam tão louváveis de modo que até grandes crimes são expiados por elas, como penitência”.

(estamos atravessando o rio Paraíba lá perto de Rio das Flores, a aparência é de desportistas, mas são também devotos de Deus e da Natureza)

  a

Já no livro Uma História que não é Contada, o professor Léo Moulin, da Universida de Bruxelas, também lidando com fatos, diz (p.90):

“No início do século XVII a Europa contava com 108 universidades, enquanto no resto do mundo não havia uma só. Isto põe um problema para o historiador: porque o desenvolvimento ocorreu somente em área cristã. Há na mensagem cristã gérmens do desenvolvimento e do progresso. Pregando igualdade ela cria uma sociedade livre, sem castas. Alimentado por tal mensagem o homem europeu conquistou o mundo”.

Ler livros de inclinações diferentes não são para nos deixar bolados, essas opiniões só nos ajudam a não achar que sabemos tudo e somos donos da verdade.



publicado por joseadal às 02:27
Sábado, 06 de Abril de 2013

Hoje aprendi algo maravilhoso, deixe-me passar para você.

Li no livro O Sistema Cristão e o Vazio da Existência, de Artur Schopenhauer (p.35): “O verdadeiro e profundo significado da vida perdeu-se para os gregos. Vivemos como crianças crescidas até que o cristianismo chegou e nos mostrou o lado sagrado da existência”.

Foi o que aprendi hoje, estudando com Lili, o sagrado em certas situações no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, um livro escrito em 1700.

Desde jovem leio a Bíblia e essas palavras eram uma incógnita para mim (João 2:3-4): “E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não tem vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada minha hora.” Nem nos momentos em que "dona" Idalina me irritava muito nunca falei com ela assim. Os que não conhecem o sagrado acham que Jesus falou assim porque ela não merecia o respeito dEle, muito menos o nosso. Isso é não enxergar nada, é ainda ser criança.

No Tratado, São Luis Maria Grignion de Montfort fala para quem já é adulto e pode entender direito (p.20). “Maria é a mãe admirável e o Filho quis humilhá-la. Para este fim tratava-a como mulher, como a uma estranha, embora no seu coração a admirasse mais que todos os seres”. Como é isso?

Não se espante, Cristo também estava passando pelo mesmo aprendizado (Filipenses 2:5-8): “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Eu compreendi e você? A humildade é a chave para a glorificação. Assim como um homem tratado como criminoso neste planeta sentou-se a direita do Criador de tudo, a apagada mãe de Jesus tornou-se aquela profetizada no Salmo 44:10,11,17 :” Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o. Farei lembrado o teu nome de geração em geração; por isso os povos te louvarão eternamente”.

(na subida da serra da Bocaina os ciclistas tiram galhos que poderiam provocar acidentes)

Você e eu somos poeira, mas isso podemos entender se não formos mais crianças: há mistérios insondáveis e este não dá para ignorar, temos de louvá-La eternamente.



publicado por joseadal às 02:05
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