Ainda o livro Paradoxo da Serpente p.266: “Paulo considera que o pecado conduz o homem a um estado de escravidão. Ele conclui que o pecado, mais do que escravizar, causa a morte”.
- Pecado, morte, isso é religião, não é não, Zé?
É uma consideração da obra O Desespero Humano, do filósofo Soren Kierkegaard que ensinou:
“A palavra Cristo significa ‘ressurreição e vida’”. Como Paulo ensinou na carta aos Romanos 6:22: “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”.
Quando conheci o grupo de jovens que se autodenomina Católicos aprendi que João Paulo II, em visita ao nosso país, declarou: “O Brasil precisa de mais santos. O Brasil precisa de muitos santos”. O que ele queria dizer é que não podemos nos omitir e continuar errando só porque somos “latinos”, “mestiços” ou “temos o sangue quente”. Esse homem que nasce e vive nos trópicos não pode continuar se desculpando e dizendo que “não existe pecado abaixo do equador”, precisa buscar a santidade. E vencer o pecado que cada um guarda dentro de si, tem que ser uma luta igual a dos que frequentam os AA: consegui, só por hoje.
Voltando a Kierkegaard: “O pecado é, desse modo, fraqueza ou desafio elevados à suprema potência. A tônica aqui recai sobre ‘estar perante Deus’”. (pintura do amigo Ney Tecídio - ele tem quadros lindos para vender, procure-o no Google)
Esse é o problema, fazer uma coisa de que se gosta, mas que é condenada pela ética ou pela religião é afrontar Deus, o Olho-que-tudo-vê.