Raul Seixas e Paulo Coelho liam Carlos Castanheda. Eu tenho um livro dele há vários anos e nunca o tinha lido. Agora o peguei pra ler, O Segundo Círculo do Poder. Todos os três foram estudiosos e pensadores da filosofia da Nova Era. As religiões cristãs não gostam desta maneira de pensar a fé e as coisas do espírito. Mas, segundo um conselho do apóstolo Paulo, sempre li de tudo, retendo o que é bom.
E neste livro achei umas ideias novas, como essa (p.100): “A primeira coisa que meu guia me obrigou a fazer foi rejeitar o meu amor por meus parentes”. Esta frase me lembrou dum ensinamento de Jesus (Mateus 10:37): “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim”. Por que? A personagem criada por Castanheda, falou: “O guia disse que para entrar no outro mundo a pessoa tem de estar completa, tem de ser luminosa, sem buracos ou remendos. A esposa ou o marido, os filhos e outros parentes, roubam pedaços da gente. Por causa deles ficamos incompletos. Quero entrar no outro mundo, para isso preciso ser completa. Nada poderá desviar-me”.
Esta é uma explicação para esta atitude antinatural, mas com certeza existem outras.