Em seu aprendizado contínuo, os humanos se depararam com problemas de difícil elucidação, mas talvez o mais complexo seja a compreensão de quem ele mesmo é. O pensador Heidegger diz "Hemos de asumir una dificultad mucho más grave que la derivada de la limitación del conocimiento humano. La perplejidad en la comprensión del ser-ahí no se funda en la limitación, en la inseguridad y en la imperfección de nuestra capacidad cognoscitiva, sino en el ente mismo que ha de ser conocido; se funda en una posibilidad fundamental de su ser".
O que complica nossa visão clara da pessoa que habita em nós mesmo, tão multifacetada, não é que nossa inteligência seja limitada ou porque há assuntos que nos estão vedados. Como diz alguém: não é pra saber. Heidegger diz que a dificuldade em entender o Eu sou é sua mutabiliddade.
"Cómo podemos captar este ente en su ser antes de que él alcance su fin? El hecho es que yo estoy siempre en camino con mi ser-ahí . Siempre hay algo que todavía no ha terminado. Al final, cuando ese algo no falta, el ser-ahí ya no es. Antes de este final nunca es estrictamente lo que puede ser; y cuando es lo que puede ser, entonces ya no es".
Complicado, não é? Em nenhum momento sabemos quem somos porque estamos em constante mutação. Heidegger afirma que só com a morte o ser mesmo consegue apreender, 'segurar com as mãos', quem ele é, mas aí já não é, ele (Eu mesmo) fui, não sou mais. Mas de uma coisa os pensadores têm certeza, temos em nós um "ser-ahí", um Eu sou, em interminável aprendizado.