O livro Comunhão analisa a hipótese de que o ser humano (nós) é vigiado o tempo todo: “Por eu ter me mudado para uma área isolada julgava
estar livre da vigilância, mas eles me acharam. Isto eu poderia aceitar, porém a noção de que eles estivessem monitorando toda minha vida me apavorava”.
Faz parte de nossa cultura religiosa católica a ideia de que os olhos de Deus estão o tempo todo sobre nós. "Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos."(Jó 34:21)
O autor, Whitley Strieber, passou por acontecimentos estranhos em sua casa de campo. Em sessões de hipnose ele lembrou do que aconteceu e diz: “Eu podia realmente sentir a presença da outra pessoa dentro de mim – que era tão perturbadora quanto curiosamente sensual. Os olhos dele parecem ‘ilimitados’ e penetram até a alma. Para uma inteligência de poder suficientemente grande nós somos tão óbvios quanto os animais o são para nós e nos sentimos ante eles tão expostos quanto alguns cachorros quando o olhamos fixamente dentro dos olhos. Não senti que eles estivessem simplesmente me estudando. Em absoluto. Mas sinto que a consciência de que eles me observam me modificou”.
Há os que preferem achar tanto o olhar onisciente quanto o dos visitantes de outros mundos uma tolice: “Ficou evidente para mim a relutância da maioria dos meus amigos de formação científica e acadêmica em aceitar minha experiência. Isso acontece porque a ideia de visitantes intelectual e tecnologicamente avançados que escondem de nós o seu conhecimento é ameaçadora. Sugere que há algo ignóbil vigiando a humanidade ou mesmo de que somos prisioneiros em nosso planeta. Essas suposições são horríveis. Eu preferiria um universo vazio a com gente que nos encare com desdém ou com olímpica indiferença”.
E ainda tem um olhar que não nos deixa livres nunca, nossa consciencia. Esse você percebe, não é?