Estou lendo um livro escrito em 1951 por Louis Bromfield.
- Zé, que troço velho! Será que pode ensinar alguma coisa para quem vive no século XXI?
Na p. 19 encontrei este pensamento: “De vez em quando, exatamente no momento em que se está para começar a ver com clareza uma situação, vemo-nos cercados de preocupações. É como se fosse uma enchente cheia de destroços, com toda sorte de escória, mas como os olhamos separadamente tornam-se todos terrivelmente importantes”.
E assim está acontecendo agora, na segunda década do século XXI, todos dizem que estão sem tempo para refletir em sua fé, em quem é realmente. Todo mundo está cercado de mil preocupações importantes. Mas quem cai numa cama de hospital sem poder se levantar e sair, e olha o que o mantinha numa roda-viva, vê que na quase totalidade é tudo refugo.
“Tanta gente em nosso meio tem receio de se ver a sos, porque a solidão permitiria que pequenos pensamentos se infiltrassem e com eles dúvidas corrosivas. Esse homem ou essa mulher, com um senso ampliado, veria com inanidade horrível que a maior parte do que faz nada lhe soma, e que está meramente matando o tempo até morrer”.
- Esse cara é duro no que fala, Zé. Pode ver que naquele tempo não existia a obrigação de ser “politicamente correto”.
Para deixar o blog mais suave: Olha que coisa mais linda, uma cestinha feita de chocolate para servir de enfeite e atrás um chapéu feito de massa comestível, obras de minha amiga Celma, sua página no Facebook é Anselma Fonseca Almeida, entre lá e veja que belas coisas ela faz.