Quarta-feira, 27 de Março de 2013

“Depois vieram os terríveis tempos bárbaros. Nenhuma instituição ficou de pé, a não ser a igreja Católica”.

Um amigo emprestou-me a livro Uma História que não é Contada, do professor Felipe Aquino, que mostra quanto civilização do Ocidente deve a Igreja de Cristo.

Como eram os bárbaros?

No livro A Civilização das Estepes descreve a vida daquelas tribos: “Os hunos excedem em ferocidade e barbárie tudo que se possa imaginar. Vivem como animais, não temperam seus alimentos e raramente os cozinham. Eternamente nômades são acostumados desde a infância ao frio, a fome e a sede. Sua vestimenta consiste em uma única túnica de linho e um capote de peles que se estragam sobre o corpo sem nunca serem lavados”. Em 476 eles invadem Roma, o Império Romano já estava bem enfraquecido. Havia 6 milhões de cristãos na Europa desse tempo, o que a Igreja fez?

O primeiro livro conta: “A Igreja através de seus bispos e missionários dedicou-se à ação evangelizadora desses povos para converter em verdadeiros cristãos aqueles selvagens. A obra missionária foi grandemente favorecida pelo conteúdo da mensagem evangélica. Este era muito superior ao das crenças pagãs. Assim, as normas do Direito Civil foram impregnadas do espírito cristão, sobretudo no que diz respeito ao tratamento dado a mulher e a criança, e a segurança da família e do trabalho. Era algo novo para os bárbaros e os conquistava”.

A Igreja de Cristo precisou assumir um novo papel. Parecia uma contradição ao que seu mestre ordenara: Meu reino não é deste mundo; mas as circunstâncias obrigaram. “Além da função evangelizadora, os bispos tiveram que assumir também tarefas de ordem temporal. Em meio as desordens o clero teve de administrar os bens materiais de suas comunidades e a proteger, alimentar e abrigar as populações carentes. O papa Leão Magno socorreu os romanos com os bens do seu bispado. Pode-se dizer que foi a Igreja quem salvou a civilização europeia na tempestade das invasões bárbaras”.

Uns acham que a historicidade é algo transcendente. Essa palavra significa: a característica do homem enquanto ser, mergulhado no tempo universal. Somos moldados pela circunstâncias, mas isso não quer dizer que elas sejam só humanas, também há nelas o dedo de Deus. Assim sendo, o Deus que não muda leva o homem a fazer algo que antes não o permitia. Quem está sempre mudando somos nós.

(esse banner lindo cheio de fotos que ganhei dos meus colegas ciclistas é um bom exemplo de como se está sempre mudando)

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publicado por joseadal às 00:46
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