Distraíndo-me na viagem, li estas palavras numa historinha de Paulo coelho: "Basta um pouco de amor, como um grão de feijão, para encher um coração. Porém, nem toda riqueza do mundo pode encher um coração que sente falta de amor".
Coisa efêmera é o amor, na escola é um nome abstrato, mas faz mais falta ao ser humano que um objeto concreto, qualquer que seja.
José Celidônio, emérito mestre cuca, ensina a encher panelas de comida, mas sempre dosando cada ingrediente. Precisam ser 100g de cebola ralada, nem um gramo mais. Mas para não se errar a mão com o amor é diferente. Nada de dosar ou medir. É preciso andar com as mãos cheias dele e passá-lo a todos que encontrarmos no caminho da vida. O amor, abstrato e forte, não tem medida.