Quarta-feira, 13 de Março de 2013

No Segundo Caderno, de O Globo, falando do artista Di Cavalcante conta que quando morou na França visitou Picasso e Matisse e estudou Tissiano, e cita-o: “Paris pôs uma marca na minha inteligência. Foi como criar em mim uma nova natureza, e o meu amor à Europa transformou minha vida criando um vivo interesse a tudo que é civilizado e me fez procurar conhecer melhor minha terra”.

Sua pintura ganhou intensidade retratando o povo comum. Sim, buscando saber mais a vida muda.

Li isto em Fernão Capelo Gaivota, livro que um amigo insistiu que lesse. Conta de uma gaivota que procurava descobrir todas as capacidades que suas asas pudessem lhe dar.

“Naquele dia continuou a voar até depois do pôr-do-sol. Descobriu o loop, o rolamento de ponta, o parafuso invertido e a folha seca. Ao reunir-se ao bando na praia já era noite. Sentia-se horrivelmente cansado. ‘Quando eles souberem do meu sucesso, pensou, vão ficar doidos para aprender. Quanta coisa mais há agora para viver. Em vez de nosso monótono voo de ida e volta até os barcos de pesca, há agora outras razões para viver. Podemos nos erguer de nossa ignorância’”.

Assim se sente o neófito, o aprendiz. Mas os outros não pensam assim.

“As gaivotas foram convocadas para uma reunião. ‘Fernão, ao centro!’ Ao centro implicava ser humilhado ou engrandecido. ‘A vida é o desconhecido. Fomos postos neste mundo para cumprirmos nossas responsabilidades. Por afoita irresponsabilidade de querer violar a tradição das gaivotas estás banido do nosso meio’. Voou para muito além e sozinho aprendeu mais a cada dia”. 

(a beleza de São José das Três Ilhas, logo depois de Valença)

Andar com o bando é muito bom, mas não se pode rejeitar o que acreditamos.



publicado por joseadal às 00:50
Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011

Ainda sobre liderança,

o professor Warren Bennis no livro Formação do Lider, diz: "A questão não é tornar-se lider, mas usar-se completamente".

Fico sentido quando alguém me fala que não gosta de ler. É como se visse um irmão humano que desistiu de lutar pela vida.

Bennis ensina que "cada pessoa precisa ter voracidade em aprender, em adquirir conhecimento e experiência. Assim seu mundo vai tornando-se mais amplo e complexo".

Além da elevação espiritual tal indivíduo ajuda seu semelhante com palavras e exemplos.

"Inspirando-se, ganhando confiança em si mesmo, ele acaba inspirando outros e despertando confiança".

Bennis mostra três passos que formam o homem e a mulher que estão neste mundo em uma missão:

"Ouça sua voz interior" - o inconsciente com 10 mil anos de experiência.

"Aprenda com seu mentor" - também chamado de ouvir a voz do coração, entender as mensagens de nosso guardião familiar.

"Entregar-se a um objetivo maior" - trabalhar para si mesmo já é alguma coisa, mas pode-se fazer mais, trabalhando com os outros.

Esta maneira inteligente de reunir temas de estudo científico com percepções espirituais é o que se denomina Inteligência Espiritual.



publicado por joseadal às 22:28
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