Terça-feira, 26 de Agosto de 2014

Se pudesse, pegava-o pela mão e levava-o ao REC. É um Ágape, uma reunião alegre de cristãos. Nela não há músicas nem danças, mas oração, estudo, reflexão e a felicidade de coisas boas aprendidas. Nas últimas três semanas, estudamos os Dogmas da Igreja.

- Estudar dogmas, zé?

Eles não são cabrestos, são princípios. Como na matemática. Os conceitos básicos dela são axiomas, como aquele que diz: paralelas são retas que prosseguem equidistantes até o infinito. Se você conseguisse mudar um princípio, todo estudo humano viraria pó. Os Dogmas são princípios da fé. Ontem, estudamos os dogmas sobre Maria: “Se alguém afirmar que Emanuel (Cristo) não é verdadeiramente Deus, e que portanto, a Santíssima Virgem não é Mãe de Deus, seja excomungado”. No REC todos comentam e nessa noite falamos que a concepção de Maria não foi como a de Sara. Nela, mulher idosa, com os órgãos reprodutivos já desativados, o Espírito Santo regenerou-os e o esperma do velho Abraão conseguiu engravidá-la. Maria concebeu por ação do Espírito Santo, sem esperma humano. A jovem Ana Luiza nos lembrou que Izabel, que também concebeu do marido com ajuda do Espírito Santo, ao receber Maria, disse (Lucas 1:42-43) : “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. Que grande honra recebi, que venha visitar-me a mãe de Adonai?”

Ficamos refletindo por um momento e me veio uma outra compreensão: Ora, Isabel estava no sexto mês de gravidez, mas Maria estava na primeira ou segunda semana. O Filho que ela gerava era um embrião, uma porção de células que se fixaram na parede do útero. Mesmo assim, Ele já fazia a voz de Maria impressionar seu primo no ventre de Isabel.

Percebemos como a vida e capacidades de um novo ser já estão presentes na segunda semana de vida. Os corações de todos ali ficaram felizes por essas revelações. 



publicado por joseadal às 22:56
Terça-feira, 19 de Março de 2013

Jesus já havia morrido há 400 anos, mas a doutrina cristã continuava se espalhando firmemente pelo mundo. Surgiram conflitos. O bispo de Constantinopla, Nestório, mantinha um cruento debate teológico: Jesus era Deus num corpo humano ou estava encarnado (completamente mesclado o carnal com o espiritual) nele?

“Nestor (Nestório) dizia que se Cristo fosse uma única pessoa, portanto se Ele fosse apenas um ser Divino a condição de viver na terra significaria uma diminuição da Divindade. A divindade estaria diminuída e limitada por assumir a condição humana. Nestório ensinava que havia duas pessoas num mesmo ser, a pessoa humana sendo Jesus e o Verbo Divino sendo Cristo. Assim o filho de Deus não se tornara um homem, mas tinha sido unido a um Homem nascido de Maria”.

No ano seguinte a morte de Santo Agostinho o papa Celestino I autoriza uma reunião de bispos para discutir este ponto doutrinal. É realizado, em 431, o Concílio de Éfeso, presidido pelo bispo de Alexandria, Cirilo. O ponto de vistas da maioria dos bispos era de haver duas naturezas complemente separadas em Cristo, embora que se aporesentassem unidas num único alguém". Baseavam-se em palavras da Bíblia como a do profeta Isaias (7:14): "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (que quer dizer Deus Convosco)". Ou Paulo na carta aos Filipenses (2:5-7): "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens". Jesus era Deus entre a humanidade. 

A Igreja Católica realiza um concílio quando a opinião do povo comum se afasta do pensamento teológico, naquela ocasião o grande entrave era que “no seio do cristianismo discutia-se muito se Maria era ou não era divina. Havia uma tendência esmagadora de admissão de que a Virgem Maria não era uma mulher como as demais. Este pensamento sobre a natureza de Maria estava tomando vulto, mas os cristãos orientais temiam que Ela viesse a ser considerada uma Deusa, especialmente os judeus cristãos”.

Assim, já naquele tempo, o católico se dirigia a Maria como mãe santíssima e mãe de Deus. Esta era a voz do povo. Os bispos entenderam que essa era a vontade de Deus, que o ser humano na sua vagarosa ascensão ao espiritual precisava da figura maternal, necessitava para sua fé de venerar uma mulher exemplar. Perceberam, então, um mistério, aquela jovem fora preparada pelo Criador de tudo para receber o divino em seu corpo. Daí, este Concílio, o de Éfeso, tendo decidido que Jesus era Deus aprovava a devoção dos cristãos que dedicavam a mãe de Jesus o título de mãe de Deus.

A igreja que continuou a obra de Cristo sofreu um desvio ou continua ligando as coisas da Terra as do céu?

A oração Ave Maria foi criada em 1508, perto da descoberta do Brasil.  

http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=161:concilio-de-efeso&catid=54:concilios&Itemid=117 



publicado por joseadal às 02:10
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