Quarta-feira, 04 de Maio de 2011

"Cada um de nós possui os meios técnicos para realizar um salto à uma vida renovada, mas ainda encontra-se preso a um código cultural antigo" - palavras do livro Grupos Criativos, a propósito lembra que quando Bill Gates ofereceu à IBM o projeto do computador individual os diretores rejeitaram, estavam focados em construir o maior computador do mundo e não viam o campo infinito para os microcomputadores.

"Na sociedade pós-industrial, uma instituição ou um indivíduo será tão criativo quanto mais longe consegue se projetar no futuro. A invenção de novos campos de estudo acontece mais rapidamente porque a ciência pura sente-se pressionada pelas demandas da sociedade". Foi-se o tempo em que Graham Bell inventou o telefone e precisou convencer os governos e empresas do seu valor. Hoje a sociedade começa a sentir necessidade de um produto e os cientistas e engenheiros tem de correr contra o tempo para conseguir produzí-lo.

"Enquanto a ciência tradicional perseguia objetivos finitos, os limites da matéria, a ciência quântica tem diante de si um território sem limites, porque infinitos são os campos possíveis".

Uma vida que tem visão espiritualista entende melhor as mudanças e se equilibra melhor mentalmente. 



publicado por joseadal às 00:25
Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

A era industrial já passou e muitas empresas ainda não se deram conta.

O livro Grupos Criativos tem me ensinado de montão e falando sobre a era pós-industrial diz: "Detroit, com suas três grandes fábricas - Ford, Chrysler e GM - foi por 50 anos a cidade industrial por excelência. Na zona do Grand Circus Park pelo menos 50 edifícios eram dedicados a espetáculos, com cinemas e teatros que podiam receber 30.000 pessoas simultaneamente. Hoje a cidade é um envólucro semivazio".

Minha cidade nasceu e cresceu em volta de uma grande usina, a CSN, será que Volta Redonda vai continuar se desenvolvendo como núcleo industrial? O professor Domenico Masi fala de um exemplo de cidade pós-industrial: "Nova Iorque não manteve seu parque industrial. Desmembrou suas fábricas e construiu filiais em países subdesenvolvidos. Manteve os trabalhos executivos e de prestação de serviço, as atividades que mais crescem no mundo".

Qualquer cidade do mundo que não queira perder sua população ou desvalorizar seu espaço precisa se adaptar ao conceito pós-industrial. O mesmo acontece individualmente. Nossos filhos e netos precisam do ambiente universitário para se tornar um sujeito de terno ou mulher de taier pois o tempo do macacão está ficando para trás. Veja este outro exemplo: "Na metade do século 20, Boston era uma cidade manufatureira de téxteis e calçados. Mas universidades como Havard e MIT mudaram tudo. Nasceram desses celeiros laboratórios de pesquisa sobre computadores e radares. Só o MIT foi responsável por mais de 100 novas empresas de tecnologia. A diferença está no clima universitário desta cidade. Muitos empresários começaram seu negócio como extensão do seu trabalho universitário. Os profissionais high tech tem linguagem e comportamento comuns que acelera a difusão das idéias. É no bar da esquina que se resolvem problemas recíprocos e se trocam - ou se roubam - idéias".

Este é o mundo pós-industrial onde as idéias valem mais do que produtos fabricados.    



publicado por joseadal às 22:54
mais sobre mim
Março 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28

29
30


pesquisar neste blog
 
tags

todas as tags

blogs SAPO