Como em uma semente, que já contém em si todo desenvolvimento da árvore, os doze apóstolos foram uma síntese de toda história da Igreja.
O pescador Pedro era um homem, no sentido daquele que toma decisões, não as deixando para outro. Fosse mergulhando para ir ao encontro de quem reconheceu como Filho de Deus, seja sacando uma espada e golpeando um dos que vieram prender seu amado mestre. A longa existência da Igreja de Cristo e de Pedro teve muitos destes homens determinados. São Bernardo foi um desses. Li esta menção a ele no livro A Cruzada - a Caminho de Jerusalém:
"Arn esteve sempre à altura, diante de tudo o que podia aprender. Era rápido no aprendizado e, nesse aspecto, nada havia para se preocupar. Desde que não se considerasse, como alguns irmãos mais rígidos consideravam, que a espada e a luta à cavalo não tinham nada a ver com a função divina na terra. Mas os irmãos que acreditavam nisso não tinham estudado o suficiente sobre seu padre, São Bernardo, o criador dos templários".
Creio que Che Guevara explicou tudo na conhecida frase: Há que endurecer-se, sem jamais perder a ternura. Quando Nosso Senhor fêz de uma corda dobrada um chicote doído, sua ira não durou mais que um instante. Meus irmãos cristãos, em Roma, nos dois primeiros séculos, que foram desmembrados, vilipendiados, queimados e mortos foram pegos em um incompreensível momento histórico. Mas como foram mortos também poderiam ter matado. Ou tudo é um acaso louco ou somos todos imortais. Não se pode julgar ninguém pelo que fêz. Temos de ser fiéis aos nossos princípios e vigiar. Hoje estou estranho, um eclesiaste.