Quinta-feira, 28 de Abril de 2011

A monótona vida de repetições infindáveis, trabalho e casa, não pode ser encarada como fatalidade inamovível. Especialmente quando se lê esta tremenda aventura de Élio Adriano no segundo século de nossa era:

“Tinha ouvido falar das surpreendentes irisações da aurora sobre o mar Jônio contemplado do Etna. Decidi empreender a ascensão da montanha. Passamos da região das vinhas no sopé à das lavas, depois à da neve. Os sábios que me acompanharam subiram no corso de mulas. Um abrigo foi construído no alto para que pudéssemos esperar a aurora. Ela surgiu. Um imenso arco-íris desdobrou-se de um horizonte ao outro; estranhos fogos brilharam sobre o gelo do cimo. O espaço abriu-se diante de nosso olhar até a África visível. Foi um dos momentos culminantes de minha vida. Nada faltou neste espetáculo, nem as águias nem o escanção da imortalidade”.

Desde pequeno quando estudando geografia soube do pico da Bandeira sonhei em ir lá em cima do que já foi consederado o ponto mais alto do Brasil. Tanto desejei que acabei indo.

Isto é viver! É provar experiências novas e conhecer nossa pequena grande Terra. Não deixe para a proxima vida.



publicado por joseadal às 03:22
Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

A era industrial já passou e muitas empresas ainda não se deram conta.

O livro Grupos Criativos tem me ensinado de montão e falando sobre a era pós-industrial diz: "Detroit, com suas três grandes fábricas - Ford, Chrysler e GM - foi por 50 anos a cidade industrial por excelência. Na zona do Grand Circus Park pelo menos 50 edifícios eram dedicados a espetáculos, com cinemas e teatros que podiam receber 30.000 pessoas simultaneamente. Hoje a cidade é um envólucro semivazio".

Minha cidade nasceu e cresceu em volta de uma grande usina, a CSN, será que Volta Redonda vai continuar se desenvolvendo como núcleo industrial? O professor Domenico Masi fala de um exemplo de cidade pós-industrial: "Nova Iorque não manteve seu parque industrial. Desmembrou suas fábricas e construiu filiais em países subdesenvolvidos. Manteve os trabalhos executivos e de prestação de serviço, as atividades que mais crescem no mundo".

Qualquer cidade do mundo que não queira perder sua população ou desvalorizar seu espaço precisa se adaptar ao conceito pós-industrial. O mesmo acontece individualmente. Nossos filhos e netos precisam do ambiente universitário para se tornar um sujeito de terno ou mulher de taier pois o tempo do macacão está ficando para trás. Veja este outro exemplo: "Na metade do século 20, Boston era uma cidade manufatureira de téxteis e calçados. Mas universidades como Havard e MIT mudaram tudo. Nasceram desses celeiros laboratórios de pesquisa sobre computadores e radares. Só o MIT foi responsável por mais de 100 novas empresas de tecnologia. A diferença está no clima universitário desta cidade. Muitos empresários começaram seu negócio como extensão do seu trabalho universitário. Os profissionais high tech tem linguagem e comportamento comuns que acelera a difusão das idéias. É no bar da esquina que se resolvem problemas recíprocos e se trocam - ou se roubam - idéias".

Este é o mundo pós-industrial onde as idéias valem mais do que produtos fabricados.    



publicado por joseadal às 22:54
Sexta-feira, 22 de Abril de 2011

As reencarnações - a evolução constante, não do homem José ou João, que tem, cada um, só uma vida para crescer e então ser julgado, mas o espírito, o ser que não é de matéria e que em uma existência foi João e noutra foi José – para muitos é incompreensível.

Mas há ainda outra forma de reencarnação ainda mais misteriosa. Dei-me conta dela ao ler Memórias de Adriano. O imperador romano diz em certo trecho: “Nós nos reuníramos para celebrar o melhor imperador que Roma conheceu depois da velhice de Augusto. Trajano, o mais constante no trabalho, o mais honesto e o menos injusto. Como a Coluna que inauguramos, com suas espirais, a alma do imperador subia ao céu. Meu pai adotivo transformava-se em um deus e iniciava sua participação na série de encarnações guerreiras de Marte eterno, que vem perturbar o mundo de séculos em séculos”.

Existem os poderosos avatares que auxiliam Deus nos cuidados com o universo de matéria. Segundo este pensamento, estes seres, de tempos em tempos encarnam os homens. Como Apolo que foi Confúcio, Buda e Oxalá ou Marte que foi Ninrod, Alexandre magno, Júlio César e Duque de Caxias.

Imagine o irrequieto Che Guevara como um espírito com uma missão e habitado pela encarnação guerreira de Marte.


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publicado por joseadal às 16:21
Quinta-feira, 21 de Abril de 2011

Encontrei no livro Memórias de Adriano uma frase lapidar; devia ser o paradigma de todo indivíduo que alcança algum poder e certa fortuna:

Minha própria vida já não me preocupava; podia pensar agora no resto da humanidade”.

Pobre do miserável que mesmo conquistando esta situação persiste em pensar só em si mesmo e continua tomando e roubando dos outros.

 

Não damos o devido valor a paz enquanto não vivemos em completo perigo de morte. Mas podemos ver o alívio de poder ir e vir sem medo dos moradores do Santa Marta e do Complexo da Penha, no Rio. E o desenvolvimento da comunidade quando se soltam as amarras dos usurpadores é bom para todas as pessoas de bem.

Neste mesmo livro o imperador Élio Adriano descreve o refrigério dos povos em território de guerra quando ele, substituindo o tio Trajano, faz a paz com os sátrapas do Oriente Próximo.

“Poucos meses depois tive a alegria de ver formar-se de novo às margens do Orontes a fila das caravanas. Os oásis repovoavam-se de comerciantes que comentavam as notícias da paz ao clarão das fogueiras. Ao carregarem mercadorias para países desconhecidos levavam junto certos pensamentos e costumes nossos, que pouco a pouco se apoderarão do globo terrestre mais facilmente do que legiões em marcha. A circulação de idéias, tanto quanto o trânsito do ouro, são como ar vital nas artérias dos povos”. Né não?!  


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publicado por joseadal às 13:15
Quinta-feira, 21 de Abril de 2011

Como foi a agenda de Jesus nesta semana há quase dois mil anos?

5ª feira pela manhã. Jesus incumbe Pedro de encontrar uma sala e organizar a ceia com pães, vinho, hortaliças e um carneiro. Quando o sol se pôs por trás dos muros de Jerusalém (começava a 6ª feira para os judeus) ele chegou com os apóstolos para páscoa. Durante a refeição ele dispensou Judas para preparar o combinado para seu sacrifício e deu aos outros apóstolos as instruções definitivas para a obra que deve continuar na Terra. A lua cheia está alta no céu quando sai da cidade com eles e sobem a colina do Jardim das Oliveiras, um parque público. Ele precisa ficar só e alerta e ora intensamente fortalecendo-se para os tormentos que vai enfrentar. Os apóstolos dormem. Passa a meia noite.

6ª feira de madrugada. Judas sabendo onde ele estava chega com os soldados e o entrega. Começa a tragédia. Os humanos maltratam sem piedade aquele que idealizou a raça humana e orientou nossa criação. Jesus é levado a presença dos líderes religioso judeus. É destratado, cospem-lhe no rosto e o esbofeteiam. Os galos cantam para o raiar do dia e Pedro se dá conta que por três vezes negou que o conhecia. Judas se enforca. Jesus é incluído às pressas no ritual da páscoa em que o interventor romano, Pôncio Pilatos, soltava um preso. Mas ninguém pede por Jesus e ele é condenado à morte naquele mesmo dia. Nunca houve um julgamento tão rápido e tão sumário. Quem ensinava amor e paciência é chicoteado, sofre maus tratos e é espetado com espinhos. Enquanto as lojas são preparadas para fechar ele passa pelas vielas com sua cruz pesada. Jesus carrega o instrumento de sua morte. Sobe a ladeira do Gólgota, é pregado e sofre um suplício que mistura dor atroz com asfixia. Dá o último suspiro enquanto o sol, depois de um eclipse, desaparece por trás dos morros. Começa o sábado de descanso para os judeus. Jesus é sepultado por discípulos judeus enquanto os apóstolos estão fugidos. Os guardas da cidade anunciam a meia-noite.

Sábado de madrugada. O mundo continua seu cotidiano, a noite avança, e parece muito triste. Fora da Terra seres observam espectantes o grande Senhor dos mundos no hades. O sol nasce e o dia transcorre até que anoitece. Começa uma nova semana para os judeus. Passam as horas na noite enluarada. Novamente os sentinelas anunciam a meia-noite.

Domingo de madruga. Jesus ressuscita, mas ainda vai ficar preso ao mundo de matéria por mais 40 dias. As criaturas em um outro mundo se regozijam por ele estar ativo, de posse de toda sua potência e porque nenhuma força, humana ou espiritual, pode mais lhe infringir mal. A luz clara do dia deixa ver duas mulheres se aproximando do sepulcro. O resto você já sabe, é lenda, é fé e é sagrado.



publicado por joseadal às 03:01
Quarta-feira, 20 de Abril de 2011

O livro Grupos Criativos chama atenção para o fato da escassez de filósofos, hoje. Ele compara as ciências aplicadas, como física e química, ao hardware, a fabricação de objetos e instrumentos, e a filosofia ao software, as idéias. Quando Newton teorizou a força de gravidade abriu um espaço novo que os engenheiros usaram para fazer muitos produtos para facilitar a vida humana. Agora, tudo que nos cerca e complica nossa vida é resultado de idéias descortinadas por pensadores do século 19. E, de um avião a jato ao computador, do raio laser a manipulação do genoma, tudo é só hardware.

Domenico de Masi diz: “Não por acaso, os cientistas das ciências hard (físicos, químicos, biólogos e cirurgiões) vivem com euforia e exaltação os tempos atuais marcados por suas onipotências, sublinhada pela passagem do seu trabalho da fase da descoberta à invenção. Ao contrário, os cientistas das ciências soft (sociólogos, filósofos e cientistas políticos) vivem com depressão e desencorajamento a sua crise, sublinhada pela impotência frente à necessidade de passar da fase descritiva à explicativa e de previsão”. Precisamos de teóricos para nos abrir novos horizontes.

Será que estão nascendo, neste início do século 21, os gênios que verão novos espaços para a humanidade prosseguir em sua evolução? Alguns julgam que estes iluminados já estão andando entre nós cercados pelo mundo superior – lembra do filme Vingador do Futuro? – para que possam crescer e nos ensinar o que aprenderam fora daqui. Suas idéias farão a humanidade depender menos da matéria.



publicado por joseadal às 00:13
Segunda-feira, 18 de Abril de 2011

“Há mil anos chegará, mas de dois mil não passará”.

Esta afirmação é atribuída a Nostradamus, mas faz parte de uma visão escatológica (tradições sobre o fim da raça humana) muito antiga. Tão primitiva que começou com os primeiros humanos, dos quais se originaram todos os povos desta raça denominada adâmica. Os maias, em seu calendário, marcaram 2013 como o ano do começo de grandes transformações no mundo.

Estou lendo o livro A Civilização dos Etruscos, do professor Philippe Azis, e li este trecho: “Os magos etruscos redigiram uma história do mundo que começa dizendo que o Criador fixou 12 milênios para a duração do mundo. Durante os primeiros seis milênios ele criou todas as coisas e a raça humana e os seis restantes Ele destinou para a duração do gênero humano. Um texto antigo diz: 'Desde a criação até o fim, quando o espírito mau será reduzido a impotência há um espaço de 12 mil anos. Depois o tempo será ilimitado'”. Os etruscos foram migrantes da Ásia que chegaram aonorte da Itália no século 10 a.C e trouxeram avançados conhecimentos de engenharia, urbanismo e agricultura e uma herança religiosa dos antigos babilônios. Eles também falaram que estamos vivendo numa época de grande mudanças.

Jesus não especificou uma data, pelo contrário, ele disse: “Quanto ao dia e hora ninguém sabe, nem o Filho, mas somente o Pai”. Os calendários mudaram muito com o passar das gerações e não temos uma idéia exata de quando começou os seis mil anos da história humana. Mas precisamos ficar ‘espertos’, tem alguma coisa no ar e nosso planeta dá sinais preocupantes. Jesus teve uma visão de coisas graves: “Em vários lugares haverá tremores de terra, mas essas coisas serão como as primeiras dores de parto. Então, a maldade vai se espalhar de tal maneira que o amor de muitos esfriará, mas quem ficar firme até o fim se salvará. Porque naqueles dias o sofrimento será tão grande como nunca houve desde que Deus criou o mundo”.

Não custa viver com mais sobriedade e buscando a paz a qualquer custo.


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publicado por joseadal às 23:42
Quinta-feira, 14 de Abril de 2011

Você e eu pensamos que um homem-bomba ou o matador de crianças da escola em Realengo não são gente, ou são pessoas com a mente transtornada. Mas tem mais, um indivíduo que se explode para matar outros é convencido de que é um vingador de Deus e por isto vai para o Paraiso onde terá belas virgens para amar. Lendo o livro A Cruzada - a Caminho de Jerusalém encontro um padre preparando um jovem para a batalha, o argumento é o mesmo de um talibã:

"Existe alguma situação na qual pessoas como você e eu poderíamos matar? Vejo que você hesita e antes que diga alguma idiotice vou lhe responder. Existe, sim, uma exceção. Em Sua indescritível tolerância, Jesus Cristo quis dizer, é claro, que nós não podemos matar outros filhos de Deus, nem mesmo soldados romanos ou dinamarqueses, diga-se de passagem. Mas existe um povo não incluído na proibição do Senhor e eu acho que você pode adivinhar qual é, não é verdade?

- Os sarracenos! - respondeu Arn, rapidamente.

- Correto de novo! Isso porque os sarracenos são a raça mais infame que o diabo colocou na nossa terra. Não são gente, são demônios com a figura de gente. Eles não hesitam em espetar criancinhas cristãs e assá-las na fogueira para depois matarem a fome com elas. São conhecidos pela continuada prática da sodomia e da copulação com animais. São a escória da terra e todo e qualquer sarraceno morto é uma visão agradável para Nosso Senhor e aquele que fizer isso, que matar sarracenos, comete um ato sagrado e, por isso mesmo, terá lugar assegurado no Paraíso!"

Precisamos ter cuidado com os que tentam nos doutrinar. É usando a razão que descobrimos a falsidade nos argumentos e ficamos firme. Mas é necessário lêr e aprender para estarmos com a mente afiada para escolher o caminho certo.


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publicado por joseadal às 00:07
Sábado, 09 de Abril de 2011

Em vários liros que li não encontrei relação alguma entre estas duas ordens religiosas, mas tinha a intuição de que existia um ponto em comum. Aqui está ele, no livro As Cruzadas - a Caminho de Jerusalém, de Jan Guillou:

"Os cavaleiros templários tinham a mesma origem religiosa da ordem cisterciense. Foi Bernardo de Clairvaux que escreveu as regras para os templários. Inicialmente, esta ordem foi pensada como uma espécie de força policial religiosa para defender os peregrinos cristãos, principalmente nos caminhos entre Jerusalém e o rio Jordão. Isso porque, irritantemente, os grupos de assaltantes árabes achavam a constante corrente de peregrinos se dirigindo para tomar banho no Jordão como muito fácil e compensadora para roubar. Mas a idéia de monges guerreiros que, a princípio, deve ter sido considerada como um paradoxo, se espalhou rapidamente para longe da Terra Santa e muitos dos melhores cavaleiros da Europa se sentiram chamados. Mas poucos foram os escolhidos. Apenas os melhores e aqueles que, religiosamente, eram os mais sérios tiveram a chance de serem aceitos como irmãos da ordem. Com os templários formou-se a melhor força de cavalaria com lança e espada jamais reunida na Terra Santa. E, também, em qualquer outra terra, no mundo. Os cavaleiros das vestes e escudos brancos com a cruz vermelha bem visível, eram agora a única esperança do reino de Jerusalém".

Isto foi no século 12, tempo em que a Igreja de Cristo já havia passado pela fase da perseguição e martírio, depois foi a religião oficial do império Romano, mais tarde converteu os reis bárbaros e nessa época começava a pleitear a condição de Senhora das Nações, um reino temporal com exército e poder supremo. Muitos sacerdotes e frades compartilhavam a idéia de que um padre precisava ser também um soldado. Era um tempo de total insegurança.

A Companhia de Jesus fundada pelo basco Inácio de Loyola, os jesuítas, foram um remanescente desta maneira de pensar o dever cristão. Não escarneça, estes soldados irmãos pois eram também "os mais sérios religiosos". Tudo tem seu tempo certo.



publicado por joseadal às 17:04
Sexta-feira, 08 de Abril de 2011

No livro Criatividade, procurando o caminho para se inventar ou criar uma nova forma de fazer as coisas, pergunta: “Será resultado da produtividade, da massa de trabalho, que leva ao surgimento de uma nova idéia? Estará no caráter estético do inovador? Ou na capacidade de perceber o singular num modelo geral? Ou é a amplitude da visão que abarca história, religião, biologia e filosofia? Ou o dom de síntese para conter a psique do homem em determinado foco? Ou mesmo a atenção às palavras, dando ouvido a fantasias e ideais dos outros? Quem sabe a descoberta de uma parte perdida de sua alma que dá novo sentido a um objeto?”

Sim, o que é que nos mobiliza a não ficar teimando num mesmo trabalho, ou repetindo um discurso igual ou ainda nos conformando com aquilo que conhecemos? Qual é a pulsão que nos leva adiante, que nos torna inovador e criador?

CO livro cita James Hillman que ensinou: “A criatividade obriga à devoção à sua própria pessoa, exige um transformar-se carregando um sentido de impotência e de crescente consciência de seu próprio poder. A força criativa é ectopsíquica, porque vem de além da psique, é mais do que humana e mais poderosa do que seu detentor. O qual, na verdade, corre sempre o perigo de ser possuído. Agindo como se sofresse uma coação, porque a força criativa é sempre excessiva”.

Imagine o esforço de Graham Bell para inventar o telefone ou de Sabin até descobrir a vacina contra a poliomielite. Eram dias e noite debruçados sobre os problemas que impediam a realização de sua idéia. Mas este esforço criativo também acontece para o mal. “Alguém pode descobrir uma maneira de levar alívio a quem sofre, enquanto outro cogita uma forma de matar”. Todo o plano tortuoso que o assassino de Realengo formulou e afinal realizou foi criativo, mas destrutivo. Como disse Hillman o que faz, realiza, tem que transforma-se ou para o bem o para o mal.  



publicado por joseadal às 01:09
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