A monótona vida de repetições infindáveis, trabalho e casa, não pode ser encarada como fatalidade inamovível. Especialmente quando se lê esta tremenda aventura de Élio Adriano no segundo século de nossa era:
“Tinha ouvido falar das surpreendentes irisações da aurora sobre o mar Jônio contemplado do Etna. Decidi empreender a ascensão da montanha. Passamos da região das vinhas no sopé à das lavas, depois à da neve. Os sábios que me acompanharam subiram no corso de mulas. Um abrigo foi construído no alto para que pudéssemos esperar a aurora. Ela surgiu. Um imenso arco-íris desdobrou-se de um horizonte ao outro; estranhos fogos brilharam sobre o gelo do cimo. O espaço abriu-se diante de nosso olhar até a África visível. Foi um dos momentos culminantes de minha vida. Nada faltou neste espetáculo, nem as águias nem o escanção da imortalidade”.
Desde pequeno quando estudando geografia soube do pico da Bandeira sonhei em ir lá em cima do que já foi consederado o ponto mais alto do Brasil. Tanto desejei que acabei indo.
Isto é viver! É provar experiências novas e conhecer nossa pequena grande Terra. Não deixe para a proxima vida.