Entre as coisas inteligentes que disse Oscar Niemeyer, li este ensinamento: "O que conta não é a profissão que exercemos, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que precisamos modificar".
E o filósofo Domenico Masi diz: "Um grupo criativo quer mudar o mundo. O núcleo de uma turma assim geralmente se aglutina em torno de uma idéia, da convicção de poder tornar possível o impossível, com a despreocupada leveza de uma diversão e a teimosa audácia duma criança.
A satisfação de compartilhar um mérito com os colegas, a satisfação de ver alegria nos olhos de quem nos lidera numa missão, o orgulho de ter feito o que até pouco tempo nos era imaginável, o deleite de ter realizado um sonho rompendo paradigmas, apontando novas metas e itinerários para nossos irmãos, tolerando as imperfeições dos colegas e, para nós mesmos, suportando os desencorajamentos".
Vê-se isto no informal Clube Adventure de Bike e Trekking. As caminhadas organizadas para homens, mulheres, idosos e jovens, em lugares maravilhosos que animam as almas, curam feridas do espírito, levantam a estima e melhoram a saúde. As pedaladas que reunem grupos com diferentes capacidades atléticas e, às vezes, misturando-os em uma fuzarca alegre e cheia de amizade. Os almoços, festas julinas, participação na conscientização da população para o Dia mundial sem Carro, ou o Reflorestamento do Planeta. Tanto serviço, trabalho duro e alegre, sem remuneração só doação. Tudo tão bonito! Isso existe em muitos ambientes. É trabalho sim, mas um que nos dá vida e tempo, não o contrário.
Mas me ocorreu de repente o chavão do pedinte interpretado por Moacir Franco: "E quanto é que levo nisso?" Você também acha que tudo tem de envolver grana?