Sempre os houve, mas agora ganhou notoriedade, os bullings. Os muito magros(as), os gordinhos(as), com algum defeito fisico ou portador de uma mania, os diferentes, sempre foram perseguidos. É tanto na escola quanto na rua que tipos violentos - ainda precisando ser estudados - atacam as vítimas quase indefesas com a cumplicidade dos "maria-vai-com-as-outras". Uns covardes sem caráter.
Mas para o espiritualista além do plano humano corre paralelo um outro, invisível mas perceptível. E quem maltrata torna-se perseguido. O escritor Edgar Allan Poe, escreveu ao final do século 19 um conto que fala desse tema. Um garoto maltrata, ainda no ensino fundamental, um colega um pouco menor . Perdem-se de vista, o bulling não sabe mas o judiado morreu, e começa a ocorrer coisas estranhas em sua vida. Tão insistentes são que ele acaba relacionando-as com o antigo perseguido. [está em espanhol, mas dá pra ler]
"¿Cómo podía haber supuesto por un instante que mi amonestador de Eton, el desenmascarador de Oxford, aquel que malogró mi ambición en Roma, mi archienemigo y genio maligno, era William Wilson de mis días escolares, al odiado de la escuela? ¡I mposible! Me había sometido por completo a su imperiosa dominación. El sentimiento de omnipotencia aparentes de Wilson, sumado al terror que su naturaleza y su arrogancia me inspiraban, habían llegado a convencerme de mi total debilidad y desamparo, causandome una implícita, e amarga sumisión a su arbitraria voluntad. En los últimos tiempos su terrible influencia sobre mi conduziume por completo a la bebida. Empecé a murmurar, a vacilar, a resistir. ¿Y era sólo la imaginación la que me inducía a creer que a medida que mi firmeza aumentaba, la de mi atormentador sufría una disminución proporcional?".
Poe foi um poeta e escritor naturalmente místico e fantástico, neste conto ele narra a inversão dos papéis. Se seguirmos a vida de um atormentador será que vamos descobri-lo um atormentado? No conto o homem termina por ver seu obsediador:
"Era mi antagonista, era Wilson, quien se erguía ante mí agonizante. Era Wilson. Pero ya no hablaba con un susurro cuando dijo:
-Has me vencido, pero también tú estás muerto ... muerto para el mundo y para el cielo. Al ferirme, te has asesinado a ti mismo!"
O melhor é não se ferir ninguém.