Há pouco li no livro Planície de Passagem, de Jean M. Auel,
uma experiência terrível da heroína Ayla, uma jovem mulher vivendo há 25 mil
anos. Ela e seu companheiro dormiam acampados à beira de um riacho, e ela sonhava:
“Subia um paredão de pedra por íngreme aclive que levava a uma caverna. Sentia
urgência de correr. Olhou para baixo e viu o pequeno rio que fazia uma curva,
mas já não era um córrego, era uma cachoeira espadanando água para todos os
lados. De súbito se viu no interior da gruta andando por um corredor comprido e
estreito, com um archote e sua chama convidativa preso a parede baixa, e logo mais outro. Então, um
lobo uivou e seu pai de criação, Creb, entrou em sua cabeça gritando: Vá
embora! Saia daqui, depressa! Saia agora mesmo! Sentou-se de um golpe, jogou as
cobertas no chão e correu para fora da barraca. Jondalar acorda:
- Ayla, o que aconteceu!
Um relâmpago tão brilhante que clareia todo vale é seguido por um enorme estrondo.
– Temos de ir embora!
A chuva caia como se alguém a derramasse de uma bolsa.
– Quem disse?, ele a abraçou.
– Temos de sair daqui! Ele disse que nos apressássemos.
– Mas quem Ayla?
– Creb, no meu sonho.
– Não podemos sair daqui. Está escuro e com essa chuva toda. Ayla, acalme-se. Foi apenas um sonho.
– Não, Jondalar, eu tenho de ir. Creb me disse. Não estou suportando ficar neste lugar.
Correu para meter as coisas num cesto, apanhou os arreios e outra bolsa e levou-os para a égua que
tremia, e pisoteava o chão com passos curtos. Ele decidiu fazer o mesmo. Por
que não? Ela não ia esperar amanhecer e ele não conseguiria voltar a dormir.
Enrolou as peles de dormir e pegou os arreios levando-os para seu cavalo que
refugava, as narinas vibravam e empinava.
– Os cavalos estão apavorados, Jondalar.
Ele não desmontou a barraca, pegou a cobertura com as varas e pulou no cavalo abraçando-se ao pescoço e
saíram em disparada com Ayla e a égua em seu encalço. Estavam na encosta. O
cavalo tropeçou e firmou-se, continuando o esforço de subir. Então a subida
acabou e a estepe se abriu a frente deles. Huiim diminuiu o passo e Ayla sentiu
a respiração ofegante da égua. Desmontaram e em estado de estupor contemplavam
o abismo negro do vale. Ouviram o ruído de árvores se quebrando e um ronco
terrível que engolia o fragor dos trovões. Sem conseguir ver sabiam que haviam
escapado de um terrível desastre". É a descrição de uma cabeça d’água, fenômeno devastador que ceifa dezenas de vidas todos os anos. Pessoas que no
verão vão passar momentos agradáveis à beira de um rio ou numa cachoeira no
sopé de uma serra precisam estar atentos a trovoada lá longe. Pode estar caíndo
um aguaceiro lá em cima e de repente um onda devastadora chega levando tudo. As
perdas materiais recupera-se, mas as vidas...
Mas o que me chamou atenção nesre trecho foi o aviso embutido no sonho. Os sonhos contêm revelações que tanto podem vir de de experiênicas em nosso consciênte, ou de lembranças de vidas anteriores no inconsciente, ou mesmo de pessoas que velam por nós em outro plano.
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