Quarta-feira, 31 de Outubro de 2012

Profecias! Quem acredita mais nelas?!

O grande Instrutor nos avisou (Mateus 24:4, 6, 11) : “E Jesus, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, pois surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos, mas ainda não é o fim”.

Mas no livro que acabei de ler, Os Acontecimentos Finais, fala de uma profecia que não é do Fim do Mundo. É sobre o Anticristo. Transcreve um trecho da segunda carta de Paulo aos cristãos de Tessalônica (2:3,4), na Ásia. Ele começa repetindo Cristo, Deus entre nós: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o filho da perdição, o qual se opõe contra Deus; de sorte que tentará parecer Deus”.

Então, o padre Cipriano Chagas, autor desse livro, comenta: “’O filho da perdição’ vai minar a fé em Deus nos homens, tentará roubar a obediência e adoração que só o Criador de tudo merece”.

E volta a citar Paulo (2:6-8): “E agora, sabeis que algo o detém, há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.

Maldade e vilania sempre existiram, mas alguma coisa [o livro diz: “Os pais da Igreja discordavam. Uns diziam ser o Espirito Santo, outros o arcanjo Miguel, e ainda outros o Império Romano] barrava o aparecimento do Anticristo. Mas seja o que for, neste início do século 21 nada mais restringe o avanço temerário da descrença total em Deus, ou pior, a falsa impressão de que estamos adorando ao verdadeiro Deus e na realidade estamos oferecendo toda nossa vida a vaidade.

É preciso ficar muito esperto. Ou somos daquele tipo que diz: 'ah, me engane que eu bem gosto'?.  



publicado por joseadal às 11:57
Sábado, 27 de Outubro de 2012

Esta semana conheci o jovem publicitário, Erick, que me declarou ser ateu. No mesmo dia, comecei a ler o capítulo O Anticristo, no livro Os Acontecimentos Finais, que fala de merchandising: “Insensivelmente, os homens irão se enredando nas coisas mundanas. Vão se satisfazendo e admirando tanto as coisas terrenas que acabam não pensando mais que sua pátria é no céu. Nós somos peregrinos e estrangeiros na Terra”. A propaganda está na linha de frente nesta maneira de pensar materialista.

O autor do livro, Dom Cipriano Chagas, diz que essa poderosa máquina de criar necessidades nas pessoas foi profetizada no Apocalipse (13:11-14): “E vi subir da terra outra besta que tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como o dragão. Faz grandes sinais e engana os que habitam na terra”. Ele interpreta: “Ele exibe as características dos falsos profetas. Parece um cordeiro, mas logo que começa a falar mostra que é um dragão. Ele usa palavras e símbolos cristãos, mas os esvazia do seu significado substituindo-o por um conteúdo anticristão. A grande massa não percebe a sedução porque as palavras são conhecidas, mas o significado sendo diferente sua prática leva da verdade para a mentira. Tem grande conhecimento da natureza humana e grande habilidade técnica. Com isso vai legitimando sua mensagem. A nossa fé parece refutada pela propaganda desse falso profeta”. (flores da serra da Canastra, de bem perto do Pico da Bandeira)

A propaganda movimenta a economia do mundo e subvenciona a maior parte da diversão da humanidade, não pode ser ruim pra nós, é um belo cordeiro muito fofo.  Será?  



publicado por joseadal às 00:49
Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

Carol Wojtyla era um filósofo, foi a afirmação de uma advogada que conheci hoje.

No livro Não Tenham Medo as opiniões de João Paulo II misturam o religioso com o filosófico. Comentando Mateus 19:21-22, que diz: “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades”. Ele interpreta como um pregador: “O homem se realiza só na medida em que sabe impor-se exigências, caso contrário ‘ele vai triste’, pois a permissividade não torna os homens felizes. A sociedade de consumo não dá felicidade as pessoas”.

Porém, neste outro trecho ele parece um filósofo a ensinar conceitos: “A moral cristã passa muitas vezes por constrangedora, sobretudo entre os que não a praticam. Este assunto sempre foi para mim um tema de reflexão . Pensei e continuo a entender que ela é exigente. E suscita duas perguntas: ela é libertadora? Constrói verdadeiras personalidades? Estudando os pensamentos de Kant e Scheler sobre a relação entre dever e moral cheguei a conclusão de que não há moral sem deveres”.

Na parábola do jovem rico o moço queria uma recompensa de grande valor: “Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?” Não é uma coisa trivial. Hoje, os jovens querem muitas coisas, cercados como estão por uma tremenda sociedade de consumo. Mas querem tudo ‘de mão beijada’. João Paulo, pai de milhões de filhos, afirma: “Muitos acreditam que a juventude quer uma moral acomodatícia, caminhos fáceis, doces declives. Mas no encontro com milhares de jovens no Parque dos Príncipes um representante deles me perguntou: A Igreja tem uma atitude bastante intransigente com relação a moral sexual. O Santo Padre não teme que isto afaste os jovens da Igreja? Então, respondi: “É preciso dizer aos jovens com franqueza: Vocês são convocados a alguma coisa a mais do que aquilo que acham que podem fazer. Há quem acredite ser liberdade a faculdade de ‘fazer tudo o que quero’, mas depois este comportamento se mostra escravizante”.

Vê-se um movimento de jovens que buscam diligentemente fugir a uma vida permissiva.



publicado por joseadal às 01:42
Domingo, 21 de Outubro de 2012

A Bíblia nos revela muitos assuntos ocorridos no mundo espiritual. Mas não tudo. Aos poucos, permitido que foi a comunicação de seres elevados a intérpretes humanos, mais acontecimentos nos são revelados. No livro A Hierarquia da Luz fala de uma outra meditação a que Jesus se entregou a propósito de seu martírio e o que diz sensibiliza a gente.

“Quarenta dias antes de sua morte, Cristo, sabendo que se aproximava seu sacrifício, resolveu fazer um retiro, pois sentia necessidade de ficar sozinho”.

Sua conversa com o Pai vai mais além do que os quatro evangelhos relatam: “’Pai, será que valeu a pena, será que tudo o que foi planejado por Vós dará certo? Ó meu pai, eu já não sei se tudo que fiz foi suficiente, pois os seres da Terra não parecem ter aprendido nada. Perdoai-me Pai, mas estou ficando cansado de persistir em ajudar seres que não quer me ouvir’. Cristo começou a chorar. Então, adormeceu e em seu sono foi levado a presença de Deus que começou a falar com ele. ‘Seu sofrimento será muito grande, porém quando tiver acabado estarás de volta a seu lar. Não relute em entregar seu corpo em sacrifício, pois isto mudará a trajetória humana. Você fez tudo da maneira certa, mas lembre-se, as pessoas só enxergarão a verdade após o derramamento do Espírito Santo. Guarde isso em seu coração: estarei contigo na hora final e em cada momento de dor’. Então, alimentou Cristo com amor, fé e coragem para que não enfraquecesse tanto, pois teria de ser muito forte para aguentar o martírio”.

O evangelho de João termina assim (21:25): “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém”. Esse livro conta algumas.



publicado por joseadal às 14:22
Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012

O que vou dizer parece uma heresia: os cristãos não são discípulos de Cristo.

Quer uma prova? Pegue uma instrução de Jesus (Mateus 5:39): “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”. No trânsito, quando alguém grita: Sai da frente imbecíl!, e respondemos: É a mãe!, não estamos dando a outra face.

Lendo o filósofo Artur Schopenhauer, em O Mundo como Vontade e Representação, percebi a distância que nos separa do pensamento do Messias: “Quando, com efeito, o princípio de individuação foi penetrado o suficiente para que o homem não mais estabeleça essa distinção egoísta entre si e o resto do mundo, quando o homem toma parte nas dores alheias como nas próprias, fica disposto ao sacrifício de si mesmo se puder salvar assim a outros indivíduos”. Em suma, Jesus nos ensinou a diminuir nossa individualidade.

Para se entender os ensinamentos do mestre é preciso uma evolução muito grande. Schopenhauer, diz: “Miséria alguma lhe será desde então indiferente. Todos os tormentos que vê e que só de raro pode aliviar, aqueles de que não tem conhecimento senão indireto, todos o comove, agitam-no como se fossem seus”. Esse é o cristão. Eu e você somos mais ou menos isso que ele escreve a seguir: “A nós, maioria dos mortais, às vezes, alguma desgraça pessoal sentida profundamente, ou alguma dor alheia vista em toda a sua plenitude, desvendam-nos todo o nada e toda a amargura da existência”. E então, nos condoemos das outras pessoas.

Os santos e beatos, os humanos evoluídos, “compreendem, então, o mundo e a natureza inteira. Vê tudo quanto existe condenado a contínuo aniquilamento, a vãs esperanças e à dor sem trégua. Em qualquer parte para onde volva o olhar vê o homem sofrer, vê o animal sofrer, vê um mundo que se desvanece. E tudo isto o toca tão profundamente quanto as desventuras pessoais tocam o egoísta. Como poderia, pois, um homem assim, depois de ter conhecido claramente de que natureza é o mundo, persistir em manifestações incessantes de violência cada vez maior?”

No trânsito não é fácil, mas um cristão talvez consiga depois de xingado levantar a mão para o motorista endoidecido e com pena dele, dizer: vai em paz, meu irmão!



publicado por joseadal às 23:19
Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012

Estou cansado de saber que todo livro esconde pelo menos uma pérola. Mas lendo Aruanda, emprestado por minha homeopata, era tanta redundância, voltas e voltas, que cheguei a pensar em desistir. Porém, ao entrar no capítulo Região de transição, encontrei-a, opalescente.

Um ser humano não é algo simples, veja o que diz o blog Reikilibre-se: “De acordo com a milenar concepção da antiga tradição oriental, o agregado homem-espírito compõe-se de dois extratos distintos: A. Tríade Divina ou Ternário Superior ou ainda Individualidade ou Eu - composta pelos níveis Átmico, Búdico e Mental Superior (ou Causal). B. Quaternário Inferior ou Ego - composta pelos níveis Mental Inferior, Astral ou Emocional, Duplo Etérico ou Corpo Vital e Corpo Físico ou Somático. Os corpos, Físico e Etérico são corpos materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são Espirituais e o ser os vai abandonando gradativamente na medida em que evolui até se tornar espírito puro”.

O livro Aruanda conta de um espírito que vem visitar a Terra e passa pelo plano astral, um mundo por onde atravessaremos com nosso terceiro corpo. E descreve esse lugar: “Transpor a fronteira vibratória entre os dois lados da vida afigura-se para nós, desencarnados, como percorrer uma longa distância. Antes que atingíssemos a Crosta passamos pelas regiões inóspitas do Astral, uma zona intermediária entre os dois planos de vida. Produto da psique que lhe dá origem é povoado de criações mentais repletas de conteúdos emocionais. Os elementos que constituem essa região são a fuligem de pensamentos desgovernados e carga emocional tóxica”.

Assim como as experiências dos astrofísicos está criando uma camada de refugo - pedaços de foguetes, satélites e sondas - em volta do planeta, as emoções negativas e os pensamentos maus criaram uma faixa tenebrosa em volta da Terra. Ao morrer – na realidade passar de um plano de vida para outro usando seu terceiro corpo - a criatura enfrenta um local difícil, como uma floresta cheia de monstros. É fácil se perder aí.

Uma vez, em Barra do Piraí, visitei uma senhora que mantinha uma casa de socorro, não na casa dela ou em outra, mas neste plano Astral. O livro fala disso: “Em meio a esse ambiente desolado, cheio de sombras, erguem-se verdadeiros oásis como postos de socorro, albergues mantidos por benfeitores trabalhando para resgatar almas e prestar socorro a milhares de espíritos. Tais abrigos provisórios são mantidos pela força do pensamento elevado e do sentimento de solidariedade em relação aos espíritos sofredores”.

(os altos de serras são lugares caóticos onde a vida luta para existir em meio as pedras - na serra do Caparaó, MG)

Não é para todos. Os que conseguem, ainda que cuidando de suas vidas difíceis, manter em atenção seu corpo astral para ajudar os perdidos no plano Astral são pessoas magníficas. Apesar de na aparência humana, como aquela senhora que conheci, serem muito simples. Mas quaiquer de nós pode ajudá-los. Quando se acende uma vela pensando em um ente querido e oramos pedindo ajuda para ele em outro plano, estamos fazendo uma caridade que os ajuda lá.   



publicado por joseadal às 11:43
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

O certo é a religião ficar com a fé e não se meter com a ciência.

Eta pensamento infeliz, reacionário e retrógrado.

Li no O Globo uma entrevista com Guy Consolmagno, astrônomo com pós-doutorado em Harvard e responsável pelo Observatório Astronômico do Vaticano, no Arizona, EUA: “Esse ‘conflito’ é inteiramente uma criação daqueles, de ambos os lados, que são ignorantes da ciência ou da religião. Com frequência, eles agem desse jeito por medo. Pessoas fizeram muitas coisas ruins em nome da religião. Muitas outras também usaram a tecnologia que a ciência apoia de forma ruim. Mas suprimir a religião ou a ciência não as impediria de fazer coisas ruins”.

- Mas a Igreja Católica sustenta um Observatório Astronômico nos EUA, Zé?

O cientista dá uma razão para a Igreja que liga as coisas terrenas às espirituais também estudar os astros, o Universo de matéria: “O observatório mostra ao mundo que a Igreja apoia, ativamente, a ciência. Isso é importante não só como resposta às pessoas que rejeitam a Igreja por achar que ela é, de alguma forma, anticiência, mas também para mostrar às pessoas da Igreja que a ciência deve ser encorajada. Nas palavras do Papa João Paulo II, a verdade não contradiz a verdade”.

Ele explica que assim como a luz do dia começa obscura e vai clareando a religião Católica Romana hoje é diferente da do século XVII, como no caso de Galileu Galilei: “A história da Igreja e de Galileu é, na verdade, muito complicada. Houve momentos em que ele foi altamente apoiado por alguns dentro do Vaticano; em outros, foi condenado. As motivações para o infame julgamento de 1633 não estão muito claras. Eu mesmo não entendo!”

A fé - que é a ligação entre o Criador e cada pessoa - fica mais forte quanto mais conhecemos a obra Dele pelas descobertas da ciência. Foi Deus mesmo quem disse isso ao falar com Jó (38:5): “Você sabe qual é o tamanho do mundo? E quem pode fazer a medição dele?” Esse é um trabalho para um astrônomo.

(passei caminhando por esta flor há 3 anos, subindo a serra do Caparaó, e parece que foi ontem)

O Criador mesmo acha que precisamos saber cada vez mais. Tenha coragem de aprender.



publicado por joseadal às 12:38
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Agora a pouco, à mesa do café, aprendi uma coisa nova que modificou um juízo que fazia. Meu café é demorado, pois como não janto acordo com uma fome de leão. Mastigando devagar dá para ler, juntando dois prazeres sem um anular o outro. Lia Os Acontecimentos Finais, de Dom Cipriano Chagas, quando cheguei neste trecho falando do insistente tempo:

“A nossa ação em determinado momento do tempo tem o caráter de ser única e não repetível. Um fato não pode ser apagado da História. O fluxo do tempo vai numa só direção e não volta. Podemos agir para reparar uma ação, mas não podemos apagar aquilo que foi feito. O fato que inserimos na História não pode ser alterado”.

- Ora, Zé, mesmo não sendo de ler muito isto eu já sabia faz tempo.

Então, ele lembra que há outro tipo de tempo: “Deus está numa realidade eterna, no seu agora eterno. A ação de Deus é a partir do futuro, porque para Deus o futuro é presente, é o eterno agora. Raciocinando em termos humanos não vamos entender, mas podemos entender usando nossa natureza divina; é preciso não esquecer isso”.

(para alegrar os olhos, ainda as plantas da serra do Caparaó)

Aqui está a nova compreensão. Nesta vida moderna, em que não se luta mais pela sobrevivência, mas pela opulência, é fácil esquecer e difícil entender o que se segue.

“Paulo escreveu aos cristãos, em Éfeso (2:4-6): ‘Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em consequência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo - é por Graça que fostes salvos – e juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus com Cristo Jesus’. Devemos viver nesse nível de tempo, o eterno, e não mais apenas no nível humano”.

Sempre julguei – e quem sou eu pra julgar?! – a afirmação de um evangélico: sou salvo, como uma pretensão desafiadora, afinal ele ainda está longe da Vitória. Mas note o tempo que Paulo usou: “quando estávamos mortos em consequência de nossos pecados”. Ainda estamos numa vida de vaidades em nosso tempo humano, mas pensando como um ser espiritual essa situação já ficou no passado. E nessa frase: “ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus com Cristo Jesus”. Para eu e você, na matéria, isto acontecerá no futuro, mas para nosso lado celestial já é presente.

É um mistério, mas para o homem do século 21, cercado de tantas coisas misteriosas - como um celular que é um telefone que tira foto e manda para alguém lá longe - não deve ser difícil viver no futuro.



publicado por joseadal às 12:18
Segunda-feira, 15 de Outubro de 2012

Ainda não aconteceu comigo, acredito que nem com você, uma revelação tal como Ernesto Guevara teve. No filme Diário de uma Motocicleta, de Walter Salles, depois de deixar Buenos Aires para atravessar a América do Sul pelo alto dos Andes, o jovem estudante de medicina vê tanta pobreza e injustiça que toma uma decisão redical. Deixa para trás sua vida de aventuras para se juntar aos revolucionários cubanos. O que provoca isso no coração da pessoa? Encontrei uma explicação no capítulo Amor Puro e Piedade, no livro de Arthur Schopenhauer que estou lendo.  

“Vimos como a inteligência, quando haja penetrado em grau mínimo o princípio de individuação produz a justiça e, a um grau mais elevado, a verdadeira bondade, que se manifesta por meio do amor puro, ou seja, desinteressado, para com os outros. O homem perfeitamente bom coloca o indivíduo estranho e sua sorte no mesmo nível que para si mesmo”. Isto é a evolução humana que nos faz seguir a ordem de Jesus Cristo: Ame ao próximo como a ti mesmo. Mas o filósofo vai mais além:

(quando subi ao Pico da Bandeira fotografei essas belas e rudes flores dos altiplanos)

e

“Mais adiante a bondade não saberia ir, porque não haveria razões para preferir o outro a si próprio. Mas quando estão ameaçadas a vida ou a sorte duma sociedade humana, em semelhantes casos o caráter que haja alcançado a bondade suprema e a generosidade perfeita sacrificará inteiramente a sua felicidade e a sua vida pelo bem-estar dos demais”. Foi isto que Che Guevara fez.

- Zé, coloque essa experiência em palavras inteligíveis: o que faz alguém amar mais aos outros do que a si mesmo?

O filósofo completa: “Assim, pois, do que nos compadecemos é do destino da humanidade inteira, por cuja condição efêmera qualquer existência, por mais ambiciosa e por melhor que seja, está condenada a extinguir-se e reduzir-se a nada. Ora, nesse destino da humanidade se reconhece antes de tudo o destino próprio”.

Em sua maneira guerreira de ver a vida, Che disse: “Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário”.

Nas pequenas cidades ainda é comum os sinos repicarem por alguém que morre, e se quem ouve é alguém evoluído ao ponto de amar aos outros mais do que a si mesmo, essa pessoa diria o mesmo que escreveu em versos o poeta inglês John Donne (1572-1631): “E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.  



publicado por joseadal às 18:41
Domingo, 14 de Outubro de 2012

Deus vê muito mais coisas estranhas entre nós humanos do que um homem assassinar toda sua família ou outro abusar de uma criancinha. Barbaridades acontecem e Ele assisti impassível o império do Mal tentando conquistar terreno entre nós.

O livro A Hierarquia da Luz fala de outro feito intrigante: “Existem entre nós seres que foram reanimados por quem sabe o segredo de fazer esse tipo de coisa. A reanimação de quem já morreu. Esse acontecimento mexe diretamente com as leis do Universo e interfere nas reencarnações. Há mais de 8.000 anos isso era muito comum. Tal prática não era intentada pelas pessoas “boas”, mas pelos que eram muito ruins, como os imperadores que destruíram cidades e degolaram multidão de gentes. Geralmente foram sepultados em criptas ou cavernas envolvendo certos rituais. Mais que mortos estavam aprisionados por magia do bem ou do mal”. (nesta foto a planta que luta para se manter viva, na serra da Canastra, MG) 

Estavam proibidos de reencarnar e mais ainda de ressuscitar. Porém, o encarceramento de alguns foi aberto. O livro continua: “Caçadores de tesouro ou meros incautos, achavam tais túmulos e o mal que jazia preso por 1.000 anos ou mais estava prestes a ressurgir. Em cima de alguns sarcófagos estava escrito o aviso do perigo de se violar aquele jazigo. Bruxos invocavam das trevas o espírito que viveu naquele corpo desfeito e ele saia de sua prisão. Para rejuvenescer o corpo cavernoso sacrificavam crianças e o ser do mal voltava a liderar os homens”.

- Zé, isso é coisa de filme, como A Múmia. Não existe na real, não.

“Mas agora vamos falar das reanimações por amor desesperado. Alguns apaixonados, quando perdem suas belas esposas ou maridos, inconformados buscam ajuda de especialistas, dão fortunas para ter seu amado de volta; porém não têm o menor conhecimento do lado espiritual. A grande maioria não está inteirada dos perigos que isso significa. Os seres reanimados voltam diferentes. Alguns nem se recordam de seus parceiros. Agora vou explicar o que realmente acontece. Naquele momento pode aparecer um espírito qualquer e então se liga ao ‘fio da vida’ daquele corpo. Como tinha costumes diferentes do dono anterior do corpo age estranhamente. Há casos em que nem sabe falar o idioma do falecido. Às vezes sai procurando sua antiga família e deixa o cônjuge que tanto fez e gastou para dar-lhe a vida de volta”.

- Isso também é filme, Zé! Eu assisti, o nome era... hi, esqueci.

Pode ser também que a gente seja só um corpo maravilhoso que vira pó. Será?



publicado por joseadal às 12:02
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