Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013

Akhenaton foi faraó de 1364-1347 a.C, sofria do mal sagrado, epilepsia, e por isso ou não teve a visão do verdadeiro Deus, que chamou de Aton.

O jovem faraó ensinava, como prosélito de Aton (está no livro O Egípcio): “Dos jovens é que nascerá a primavera do mundo. Os que desde a infância se dedicar aos ensinamentos corretos ficarão purificados e assim o mundo inteiro conhecerá a verdade. Vou transformar as escolas, afastar os velhos professores e novos textos deverá ser escrito para ensinar-lhes. Ordenarei que seja criada uma nova escrita, mais fácil, que mesmo os mais humildes aprenderão a ler. Não deverá mais haver um abismo entre os escribas e o povo. Sim, pois lhes escreverei frequentemente a respeito de muitas coisas que necessitam saber”.  

Ele nasceu com o nome de Amen-Hotep IV, mas mudou o nome para Akhenaton que significa “o espírito de Aton tudo fez”. Era casado com Nefertiti e foi pai de Tuntankamon. Como profeta das realizações do deus que não tinha imagem e era representado pelo disco do sol, ele ensinava: “No mundo que virá não existira medo nem ódio; os homens dividirão uns com os outros suas tarefas e entre eles não haverá ricos e pobres, todos serão iguais, todos poderão ler o que lhes escreverei. Todos serão irmãos e a guerra será banida do mundo”.

Sempre houve visionários. John Lenon compôs Imagine falou de um tempo assim. Lembre um pouco.

https://www.youtube.com/watch?v=XLgYAHHkPFs


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publicado por joseadal às 11:14
Sábado, 26 de Janeiro de 2013

Foram surgindo um após outro. Começou por volta de 750 a.C e durou até 530 a.C. Eram homens persistentes, sem medo de confrontar as autoridades, foram os profetas judeus. Em suas declarações gritadas nas praças avisavam do tsunami que foi o avanço do exército, primeiros dos babilônios depois dos persas. Por vezes comparavam o mar de soldados irados a um exército de gafanhotos arrasando tudo. Impressiona-me essas palavras de Joel (2:7-10): “Como homens de guerra subirão os muros; e marchará cada um no seu caminho sem precisar de um chefe. Irão pela cidade, subirão às casas, entrarão pelas janelas como o ladrão. Diante deles tremerá a terra”.

No livro Mil Platôs (são 5 volumes e estou no primeiro) um par de filósofos, Gilles Deleuze e Pierre-Félix Guattari, estudam a relação entre Capitalismo e Esquizofrenia. Eles afirmam que o futuro da raça humana depende de aprendermos a viver sem chefe, livres de um poder centralizador. (esse é Deleuze)

“A estes sistemas centrados, opõem-se sistemas a-centrados, redes, nas quais a comunicação se faz de um vizinho a outro qualquer, onde as hastes ou canais não preexistem, nos quais os indivíduos são todos intercambiáveis, de tal maneira que as operações locais se coordenam e o resultado final global se sincroniza independente de uma instância central”. (esse é Félix)

Como uma rede social, o Facebook, por exemplo, em que todos criam grupos e se conectam sem ter um supervisor, alguém proibindo ou mandando.

“É por isto que o único lugar onde pode ser constituído um fichário possível das pessoas está entre as próprias pessoas, as únicas capazes de serem portadores de sua descrição, transformações e de mantê-la em dia: a sociedade é o único fichário de pessoas. Uma sociedade a-centrada natural rejeita como intruso a-social o indivíduo centralizador".

Imagine todas as repercussões desse pensamento: criação de filhos, gerencia de uma empresa, etc., tudo sem chefe.



publicado por joseadal às 01:39
Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013

Mais um canteiro de obras surge na avenida principal da cidade. Um terreno precioso, com um metro quadrado bem caro, tem lá ao fundo uma imponente mangueira, frondosa, carregadinha de manga espada. Por uma abertura no portão se vê a árvore antiga, talvez plantada quando os primeiros moradores vieram morar na récem criada vila residencial. Testemunhou tanta coisa e interferiu na vida de tantas pessoas!

Continuei andando com Malu imaginando se o proprietário fez de tudo para cortá-la ou se pediu ao arquiteto para aproveitar ao máximo a presença da árvore quase centenária. Contam que na Nova Iorque da década de 1920 o rico Rockfeller comprou um terreno para construir vários arranha-céus, mas diferente das construções da época que ocupavam o terreno ao máximo ele decidiu deixar uma área ao ar livre com árvores e uma praça para patinação no gelo. O respeito à vida, a valorização dos espaços abertos e o domínio do tempo é um modo de existir em paz.

Lendo uma crônica de Arnaldo Bloch homenageando Rubem Braga vejo-o se referir a nossa existência galopante de um modo diferente: "Não à toa, na velocidade da vida moderna, todos estão fixando-se em aspectos sutis do dia a dia, sintoma de uma angústia cotidiana. Creio que em grande parte por causa de um utilitarismo cientificista (tudo deve ser explicado e não sonhado) só nos resta dizer, ai de nós, e seguirmos como romeiros aflitos rumo à tumba". Rubem Braga escrevia todos os dias e milhares de leitores se deliciavam com a capacidade dele de fazer o tempo diminuir seu passar. Leia este pedacinho de A Viajante, uma borboleta amarela que passou por ele numa rua do Rio e que saiu seguindo-a: "Em minhas andanças, eu quase nunca soube se estava fugindo de alguma coisa ou caçando outra. Você talvez esteja fugindo de si mesma, e a si mesma caçando; nesta brincadeira boba passamos todos, os inquietos, a maior parte da vida — e às vezes reparamos que é ela que se vai, está sempre indo".

Acompanhar Malu me dá a oportunidade de diminuir meu ritmo todos os dias, e lá fomos os dois. Dei uma olhada para trás e pensei no prazer de entrar na galeria que deve surgir ali e me sentar num banco sob a velha mangueira.



publicado por joseadal às 23:47
Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013

“Eis que os filhos são herança do SENHOR”. Isto ensina a Bíblia, Salmos 127:3.

Na Mitologia Grega acontece haver um pensamento diferente.

No início do mundo Urano e Géia formaram importantes princípios, um deles era Têmis, a Justiça. Sendo profetisa ela deu um aviso a Zeus, conta o professor Junito Brandão: “Não se una a Tétis, a Fecundidade, porque se isso acontecer o filho de vocês será mais poderoso do que o pai”. Zeus desistiu dela.

Crono, o Tempo, irmão de Têmis, casa-se com Réia, a Força da Terra, e geram vários filhos. “Pressentindo que seria destronado por um dos filhos engolia-os a medida que nasciam. Escapou tão somente Zeus. Grávida deste último, Réia, foge e tem o filho longe do pai”. Zeus quando maior vence o pai.

Esta situação é tão diferente da descrita no Salmo: “O fruto do ventre é um galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava”.

Mas muitos casamentos dão razão a mitolgia que lida com as forças no nosso inconsciente: a chegada de um filho precipita o fim da relação. Esta semana falei com duas mulheres, em ocasiões diferentes, que relataram essa triste experiência. Uma teve a filha natimorta e o pai não conseguiu ajuda-la na forte depressão que se seguiu, deixou-a. A outra teve um filho lindo, esperado e amado por avós e tios, mas o jovem pai parece que achou que não tinha mais espaço para ele e também se foi. Há tantos casos de pais que devoram psicologicamente os filhos!



publicado por joseadal às 00:43
Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2013

Quem tem tempo para ler Mitologia Grega? Mas li algo que acho que você gostaria de saber. Estou começando o estudo das Hierarquias. O livro do professor Junito S Brandão, diz:

“No princípio era o Caos. Ovídio chamou-o de ‘massa informe e confusa’. Era a personificação do vazio primordial, anterior a criação. Do Caos saíram Géia, Tártaro e Eros”. A interpretação simples deles é: Terra, Inferno e Amor. Mas a Mitologia não fala só do que concerne a nós, humanos, como faz a Bíblia (Gênesis 1:1-2): No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas".

Os significantes são:

Géia são as forças condensadas, a fixação delas na matéria, a formação da densidade. Como matriz ela concebe todos os elementos e, com eles, os minerais e todos os seres vivos. Tártato são outras dimensões onde as almas, após a morte do ser inteligente ficam abrigadas, seja para purgar faltas, para sofrer muito ou para ficarem relegadas ao esquecimento, sem Deus. Eros são as energias perpetuamente insatisfeitas que buscam a plenitude, assimilando forças diferentes e contrárias e integrando-as numa unidade”.  

Então, segundo um conhecimento muito antigo, do Caos surgiu tudo por meio desses poderes primordiais. Mas muito esclarecedor é o que livro diz sobre a força Eros nas relações humanas:

O amor é a pulsão fundamental do ser, a libido, que impele toda existência. Se concretiza mediante o contato - uma série de trocas materiais, espirituais e sensíveis - que provoca choques e comoções. O Amor supera esses antagonismos assimilando forças diferentes e contrárias integrando-as numa só. É simbolizado pela Cruz que integra o superior com o inferior e o Yin com o Yang. Quando dois seres se dão e reciprocamente se entregam, encontram-se um no outro. O Amor é uma fonte de progresso, na medida em que ele é união e não apropriação. Um Amor pervertido ao invés de agregar tenta destruir o valor do outro na tentativa de de servir-se egoisticamente dele”.

São ângulos diferentes do que já ouvimos, quem sabe por ser um jeito estranho de falar nos desperte, nos dê insightes.



publicado por joseadal às 21:49
Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013

Os cristãos rezam, pelo menos uma vez por dia, o Pai Nosso que termina a com esse pedido: Mas livrai-nos do Mal, Amém. O livro Curso de Apometria me deu uma noção tremenda sobre o Mal que pedimos a Deus, que tudo vê e sabe, para nos livrar. Primeiro uma definição:

"A obsessão é a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. (Allan Kardec)”

Depois, a exposição da causa: “A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das obsessões, todavia, é tão complexa quanto profunda, vinculando-se às dolorosas consequências de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da Harmonia Cósmica. Passam a se encontrar, por isso, na condição de obsedado e obsessor, desarmonizados, antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios criaram”. (essa bela foto é para mostrar que também há coisas lindas neste mundo, e foi tirada numa fazenda perto de Conservatória, RJ)

Agora, as formas que toma o Mal:

“Trata-se de obsessão a ação perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o ser visado. É consequência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua e impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus semelhantes”.

“Por simbiose entende-se a duradoura associação às vezes necessária e com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo princípio. Embora nem suspeitem, tais ‘associados’ são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los”.

“Cada indivíduo sempre tem condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão natural à sucção de energias alheias, ser um parasita. É a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados”.

“A diferença do vampirismo está na intensidade da ação nefasta, determinada pela crueldade com que é praticada. Tem, portanto, a intenção de matar. 'Vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indevidamente, das possibilidades alheias a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens'. (Missionários da Luz)”

“É comum obsessores colocarem objetos envenenados no mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico. Em geral os portadores de tais aparelhos são obsedados de longa data. A finalidade desses engenhos é causar paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre é fazer o paciente sofrer”.

Arquepadia é a síndrome psicopatológica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente. Frequentemente os enfermos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis”.

“Em todas as civilizações, e desde a mais remota antiguidade, a magia esteve presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas com seus rituais propiciatórios para atrair animais com que se alimentavam, eram rituais mágicos. A magia negra é a utilização das forças da Natureza, que não são boas, nem ruins. Seres humanos, no agir errado, é que utilizaram maldosamente essas energias. Tornaram-se magos negros distanciados da Lei do Criador, deixando o orgulho e a vaidade assumir espaço em seus corações e aprendendo a ganhar poder sobre os companheiros e assim sugar as suas energias”.

Como disse o poeta Vinícius de Moraes: são demais os perigos dessa vida. Então, vigiando e orando é preciso insistir: Livrai-nos do Mal. Amém.



publicado por joseadal às 01:04
Sábado, 12 de Janeiro de 2013

No livro Mitologia Grega chega-se a um mistério, a predestinação.

A Igreja Católica ensina, segundo o site

http://www.universocatolico.com.br/index.php?/a-doutrina-da-predestinacao.html

que: “A decisão da Predestinação, como um ato de vontade e de conhecimento divino, é em essência imutável. O número daqueles que estão registrados no livro da vida (Fl 4,3; Ap 17,8; cf. Lc 10,20) está formalmente e materialmente fixado, isto é, Deus sabe e determina com certeza infalível antecipadamente como e quais os homens que serão salvos”. Isso se baseia na Onisciência de Deus.

São Tomaz de Aquino explicava de outra forma: “Deus livremente determina por toda a eternidade, independente dos méritos da graça do homem, chamar certos homens à bem-aventurança e consequentemente concede a eles graça que os guiará infalivelmente à correta execução do Decreto Divino”. Isto é Onipotência divina.

Na mitologia a palavra grega para destino é moira que significa obter por sorte, quinhão, o que me coube. Não podia ser modificado: “Em tese é fixo, não podendo ser alterado nem pelos próprios deuses. Numa batalha um guerreiro se vê frente a frente com Aquiles e diz: 'A moira me entregou em tuas mãos, Zeus me entregou a ti'. Nessa passagem a vontade do deus se mistura ao designo do destino. Mas nessa outra a esposa de Zeus, Hera, o confronta sobre um herói: 'Este homem está há muito tempo marcado pela moira e queres livrá-lo da morte? Podes faze-lo, mas nós, os outros deuses, não te aprovamos'. O que se pode concluir é que, por vezes, Zeus se transforma em executor das decisões da moira”.

No conceito espiritualista o destino é o resultado da execução de uma lei universal, que o próprio Deus não pode quebrar: a lei do retorno, o que se faz nos torna responsável.   

 

 



publicado por joseadal às 00:35
Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013

Há coincidências formidáveis nas crenças dos homens, mesmo entre os que estão separados pelo tempo ou/e pelo espaço. Assim, que fabuloso é descobrir que na tradição judaico-cristã a figura do Filho de Deus é muito semelhante à relação de Zeus com Atená, sua filha. No livro Mitologia Grega, de Junito S Brandão, diz: “Atená, sem mãe, nasceu das meninges de Zeus. No canto V da Ilíada Ares, o deus da Guerra, afirma isso: Todos nós estamos revoltados contra ti. Todos os demais deuses te ouvem e te são submissos. A ela, a filha que geraste de ti mesmo, todavia, jamais diriges uma palavra de censura. Tudo lhe facilitas, porque sozinho deste à luz a esta filha”.

A tradição judaica do Filho de Deus começa com essas palavras da Bíblia (Gênesis 1:26): “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Deus estava com alguém. Na tradição cristã, João escreveu em seu evangelho (1:1): “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Sobre unigênito a teologia explica: “O Cristo não se tornou, mas necessariamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui os atributos da deidade pura. Isto torna necessária a eternidade, o ser absoluto; sobre este aspecto Ele não é `depois´ do Pai”.

Nem Atená nem o Prometido foram criados, saíram de Zeus e de Deus. É um mistério que surgiu em culturas diferentes e são arquétipos, tipos simbólicos muito superiores.  



publicado por joseadal às 23:58
Quarta-feira, 09 de Janeiro de 2013

Quem acredita no espiritual forçosamente precisa saber que as doenças têm a ver com nosso corpo astral. Lendo o livro Curso Básico de Apometria estou aprendendo sobre os Chacras, fontes de energia que ligam o espiritual com a matéria. Nosso corpo tem 7 pontos onde há estas aberturas.

“O chacra Raiz localiza-se na base da coluna vertebral e está relacionado com as glândulas suprarrenais cujos hormônios são parte essencial de manutenção da vida no corpo. Quando há disfunção nesse ponto aspectos do crescimento ficam comprometidos”.

“O chacra Esplênico localiza-se na região correspondente ao baço físico e está intimamente relacionado à circulação sanguínea. Disfunções nesse chacra podem gerar anemias e até mesmo a leucemia”.

“O Chacra Umbilical, ligado ao sistema digestivo, cuida da assimilação dos alimentos e dos nutrientes. Quando esse chacra apresenta um funcionamento insatisfatório, o indivíduo tende a ficar preso numa rotina e a ser incapaz de realizar uma mudança criativa na vida”.

“Um indivíduo que tem o chacra Cardíaco bem desenvolvido entra numa vibração de compaixão, de desprendimento, de sabedoria e de amor incondicional. Não se apega aos prazeres terrestres e honras, e as humilhações não o enfraquecem”.

“O chacra da garganta, Laríngeo, funciona como uma passagem entre os chacras superiores e inferiores. A responsabilidade deste chacra está relacionada à expressão das comunicações espirituais. Já sua ligação glandular faz-se com as glândulas da tireoide localizadas na garganta”.

“O chacra Frontal localiza-se entre as sobrancelhas e desempenha papel importantíssimo na vigília espiritual e em toda a química do corpo. Quando bem desenvolvido possibilita a clarividência e dá origem às ideias antes delas tomarem forma”.

“Pelo chacra Coronário, no alto da cabeça, chegamos aos mais elevados níveis de meditação. Está ligado a glândula pineal, que tem por atividade receber as energias dos chacras e distribuí-las na função celular de todo o sistema endócrino”.

Quando o chacra está fechado ou não funciona bem precisa ser regulado ou ativado, isso vou aprender agora.


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publicado por joseadal às 16:47
Terça-feira, 08 de Janeiro de 2013

A história não é uma letra morta. Muito se aprende com ela.

Em Mitologia Grega o professor Junito conta que a época da Guerra de Tróia (c. 1230 a.C) a religião na Grécia era vinculada a adoração dos mortos. “Nos vastos túmulos escavados em Micenas, como o do rei Agamêmnon onde se encontrou o tesouro do atreu, o rei, o chefe da tribo ou do clã, tinha o rosto coberto com uma máscara de ouro. Isso indicava que após a morte o Senhor tornava-se um herói, um protetor dos que habitavam aquele território. O culto aos mortos era uma religião da família ou do grupo e estava indissoluvelmente ligado ao túmulo. Além desta veneração aos mortos existia a dedicada aos deuses, invariavelmente vinculados a natureza”.

A máscara de ouro tinha o mesmo valor simbólico da mumificação egípcia, o corpo corruptível precisa ser revestido de uma forma eterna: "Tinha como finalidade transforma-lo em um ser sobrenatural, de traços incorruptíveis, semelhante as estátuas de mármore que imortalizavam os deuses".

Quando houve a invasão dória muitos gregos fugiram para outros lugares e seus cultos sofreram transformações.

“Esse distanciamento, com todas consequências que sempre lhe são inerentes, desenvolveu um sincretismo, uma mistura com os deuses dos novos lugares. A maneira mais prática para os exilados refazerem suas vidas era congregar o que tinha em comum as duas culturas”.

O livro cita, então, o historiador e filósofo grego Sexto Empírico (século II a.C): “A noção humana da divindade decorre de dois princípios: dos fenômenos da alma e dos fatos da vida cotidiana”. Assim, o escravo Banto, Jejê e Keto (ou Angolano), longe de seu território na África não podia simplesmente venerar São Jorge, precisou mesclá-lo com o guerreiro que adorava lá, com Ogum. Não julgue, entenda como o pensador Sexto: são fenômenos da alma misturados com a realidade da vida.



publicado por joseadal às 01:00
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