Lendo o caderno Prosa e Verso, do O Globo, encontrei em várias matérias o mesmo tema: o homossexualismo. Primeiro numa reportagem sobre Lulu Santos: “Ele procura Thinkin bout you cantado por Frank Ocean, belíssima estreia do cantor norte americano de soul que revelou sua homossexualidade perto do lançamento do disco Channel Orange, ano passado”.
Ouça-o cantando Orion https://www.youtube.com/watch?v=EMNKyq3dUjQ&list=RD02fn7-rG0pLRE
Depois na crônica de Arnaldo Jabour: “Freud e Jung romperam relações porque o pai da psicanálise dizia que a libido corresponde ao impulso vital. Carl Jung preferia entender que o nosso guia é um instinto de vida conectado a uma rede de símbolos transmitidos desde a aurora da humanidade e enraizados no inconsciente, o sexo ao invés de estar no centro, seria apenas um elemento entre tantos. Lacan foi além e disse que nos emaranhados do inconsciente, que se traduzem na linguagem da pessoa, o sexo é uma espécie de utopia tão real quanto inatingível”.
E então, no artigo, Sem Exceção o jornalista argentino Bruno Bimbi que trabalhou lá pela aprovação do casamento gay e agora faz loby entre os políticos daqui, diz: “Casamento não é só um conjunto de direitos materiais, é uma das instituições ordenadoras de nossa cultura. Quando se nega o casamento há duas pessoas não se está bloqueando apenas o acesso delas a coisas como herança, pensão e plano de saúde. Está se impedindo que ela participe de um fato de nossa cultura. É como negar a alguém o direito a um funeral. Na Argentina, durante a campanha do casamento igualitário, o assunto deixou de ser uma questão de minorias e se tornou tema de conversa em filas de ônibus e no banco e isso acabou com o preconceito de muita gente”. (essa foto é meramente ilustrativa e não uma declaração de inclusão do ciclista na onda rosa)
Como diria o pessoal do Casseta: até aí tudo bem; mas o que me preocupa é o crescimento dessa opção sexual num planeta em que a raça humana evoluiu como homem e mulher. Para onde estamos indo?