Domingo, 30 de Março de 2014

“Essas mulheres só querem saber de zoação”, palavras de um dos meus filhos quando namorava. Será mesmo que grande parte das meninas não tem vocação para mãe de família? E quando casam estão despreparadas para manter seu lar?

Li sobre isso em Mitologia Grega vol. II, do professor Junito de Souza Brandão. O mito de Psiqué fala do inconsciente da jovem mulher. Ela encontrou um homem, mas passa por quatro provas para tê-lo completamente. No mito quem a submete aos testes é a deusa do Amor. O primeiro exame é fazê-la separar grãos diferentes em um monte: "é entender que a promiscuidade, querer ter outros homens, não lhe vai acrescentar nada e vai perder seu amor". A outra avaliação é pegar punhados de lã de carneiros ferozes: “É ela tomando posse do poder masculino, uma despontencialização, como o gesto de Dalila ao cortar os cabelos de Sansão, é não permitir ser dominada por seu homem”.  A terceira tarefa é encher uma jarra com água de um rio muito perigoso: “O fluxo da vida de um homem desafia a captura, ele está sempre numa mudança incessante, e ela deverá contê-lo, dar forma e repouso a uma vida informe; é conter essa energia, sem ser por ela despedaçada”. O último trabalho é o da mulher buscar a beleza permanente e isto a faz andar em meio a pessoas que lhe pedem para parar e ficar com elas: “Para manter a estabilidade do seu ego a mulher precisa exercitar a resistência a ser piedosa com quem não merece; é aprender a abandonar um anseio próximo por um objetivo distante e até abstrato”.

 

A mulher que tiver uma personalidade forte para tratar o amor não como uma ação inconsequente, mas algo precioso a ser conquistado, essa será uma joia para seu esposo e sua família.     



publicado por joseadal às 02:07
Sexta-feira, 28 de Março de 2014

Um dia desses recebi uma mensagem de Paulo Coelho – estou em sua lista de contatos – onde anunciava: “Amanhã O Alquimista completa duzentas e noventa e cinco semanas na lista do jornal New York Time como um dos livros mais lidos do mundo”. Um brasileiro, vamos bater palmas! Então fui à estante e peguei-o pra reler. A ideia que guardei dele, quando o li há 20 anos, era de uma historinha boba. Mas não pode ser, concorda? Logo na p.9, diz: “Existem três tipos de alquimista, o que não se entende o que diz por que não sabe do que está falando; o que sabe muito mas que para ensinar só compreende a linguagem da razão; e o que por sua própria vida aprendeu e consegue ensinar falando ao coração do próximo”. Paulo é desses caras.

À p.48 fiquei muito admirado de ler o personagem Melquisedec, rei de Salém, dizer: “Seja você quem for ou o que faça, quando quer com vontade alguma coisa, é porque este desejo nasceu na Alma do Universo. É sua missão na Terra. A Alma do Mundo é alimentada pela felicidade, pela inveja, pelo ciúme e pela realização das pessoas. Cumprir sua Lenda Pessoal é a única obrigação dos homens. E quando você quer alguma coisa, todo Universo conspira para que você realize seu desejo”. Fiquei admirado porque 25 anos depois surgiu um vídeo e um livro chamado O Segredo explanando exatamente isso que Paulo ensinou bem antes: a Lei da Atração. Jesus, Deus andando conosco, tinha dito isso há 2 mil anos, mas chamou de FÉ.



publicado por joseadal às 12:29
Quarta-feira, 26 de Março de 2014

As emoções, poderosas forças do inconsciente, sentidas como se doessem no coração, levam homens e mulheres a atitudes que marcam pra vida toda. Assim, os jovens designam meninas que em saem com um e outro como cachorras, esquecendo que eles também estão passando pela mesma fase. No livro Mitologia Grega vol II, discutindo o mito de Psiqué, explica o drama em que a moça se meteu quando teve de separar num monte de grãos: feijão, milho, lentilha e grão-de-bico (p.236): “Diga-se logo que o mesmo simboliza ‘uma mistura uróbica masculina’, quer dizer a típica promiscuidade que Johann Jakob Bachofen (1815-1887), historiador e filósofo suíço,  designou como ‘estágio pantanoso da vida’.

Formigas vem ajudar Psiqué a separar ‘o joio do trigo’ em sua existência. Elas são, segundo Erich Neumann (1905-1960), psicólogo e filósofo alemão, ‘símbolo dos instintos’.

Psiqué opõe à promiscuidade de Afrodite um princípio ordenador instintivo. Enquanto a deusa do Amor se atém a empurrar os humanos para a promiscuidade para manter a fertilidade, seu principal propósito, Psiqué possui em si um princípio inconsciente que lhe permite selecionar, peneirar  e encontrar seu próprio caminho em meio a confusão masculina”.  

É também verdade que o orientar, função primeira dos pais – se é que eles já passaram pela fase pantanosa da promiscuidade – pode ajudar os jovens a passar por essa fase evolutiva da personalidade sem se ferirem muito.  



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Quarta-feira, 26 de Março de 2014

Imersos num mundo tridimensional, que se autodenomina material, não vemos tudo. Só os místicos se dão conta do que se passa em um plano diferente do nosso. João, o apóstolo mais jovem e o último a deixar a Terra, foi um dos que viram uma coisa assombrosa, o Apocalipse. No livro O Banquete do Cordeiro, do teólogo Scott Hahn, a Revelação feita a João é vista como um grande julgamento e diz (p.95): “As gerações modernas rejeitam os julgamentos do Apocalipse por considera-los irreconciliáveis com a ideia de um Deus misericordioso. Contudo, a justiça de Deus aparece na Bíblia toda e é parte integrante dessa Revelação. Negar o castigo divino é fazer Deus menos do que Ele é”.

Vivendo uma existência cheia de desafios, sofrimentos e prazeres não nos damos conta de que somos réus numa imensa sala de tribunal. A acusação é grave: eu e você não respeitamos o contrato, a aliança, feita com o Criador de tudo. As testemunhas de acusação não são moleza não. São nada mais nada menos que os anjos que tudo veem – (Apocalipse 10:5-6) “E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a sua mão ao céu, e jurou por aquele que vive para todo o sempre” e tendo jurado dizer a verdade não pode relatar só o que temos feito de bom –, os demônios que contam com prazer as tantas vezes que nos levaram a pecar – “o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Apocalipse 12:10) – e Moisés (quem nos deu as leis que tantas vezes transgredimos) e Elias (representando todos os profetas que nos avisaram que devemos ser vigilantes).

 

Ficamos envolvidos com tantas preocupações, mas a que devia nos preocupar mesmo é vivermos de um modo a não sermos dignos de receber o cobiçado convite (Apocalipse 12:10) : “Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”.



publicado por joseadal às 01:35
Sexta-feira, 21 de Março de 2014

Uma professora queixava-se comigo: os conselhos de classe deram aos jovens poder sobre os professores; não precisam mais saber, esforçar-se, são tantas facilidades, enfim, todos saem aprovados. E olha que li uma queixa igual em outro âmbito, está no livreto Eclesiologia (p.22): “'Desse modo, todo homem, pertença ele a religião que for, tem essa semente divina. Consequentemente, todo homem, por ser homem, tendo em si uma semente divina, está necessariamente salvo, tendo fé ou não, praticando ou não a lei de Deus, porque não se pode pensar que Deus mandaria para o inferno quem tivesse em si uma semente divina. Deus não poderia condenar a si mesmo'. Essa é a tese da salvação universal, defendida pelos neomodernistas. Daí, a teoria dos “cristãos anônimos”: ateus e hereges são cristãos sem o saberem, pois, ainda que o ignorem, têm em si uma semente divina que os faz substancialmente cristãos, e mesmo divinos”.

É a filosofia dominante no mundo, hoje, o antropocentrismo: cada homem já é um ser imortal, impossível eliminar quem quer que seja mesmo que faça misérias e nunca tenha procurado a Sabedoria Eterna. O livreto cita o texto que os modernistas usam para falar dessa semente divina no homem: “Todo o que nasce de Deus, não comete pecado, porque a semente de Deus permanece nele, e não pode pecar porque nasceu de Deus. Nisto se distinguem os filhos de Deus dos filhos do demônio” (I Epistola de João I: 9-10). Costumam dizer que nossos jovens leem mas não compreendem o que leem. Mas neste caso são teólogos com tempo de vida que leem e entendem truncado.

- A “semente de Deus permanece nele”, não é evidente?

- Não, leia mais: “Nisto se distinguem os filhos de Deus dos filhos do demônio”. Não fica evidente que tem gente sem a “semente divina”?

Ou dizem: pode-se errar a vontade que não dá em nada, “não comete pecado, porque a semente de Deus permanece nele”. João Paulo II entendia diferente e explicou em Reconciliatio et Paenitentia:“A antiga heresia voltou a brotar, na nossa época: há quem afirme que a transgressão dos mandamentos divinos, mesmo em matéria grave, não rompe a união com Deus, enquanto se mantenha a ‘opção fundamental’ por Ele. Contra este erro, o Magistério da Igreja recorda que o pecado mortal é um ato contra Deus, entendendo com isso um desprezo explícito e formal de Deus ou do próximo. Comete-se, com efeito, um pecado mortal também, quando o homem, sabendo e querendo, escolhe, por qualquer razão, algo gravemente desordenado. Com efeito, nesta escolha está já incluído um desprezo do preceito divino, uma rejeição do amor de Deus para com a humanidade e para com toda a criação: o homem afasta-se de Deus e perde a caridade”.

Então, não há isso de ser aprovado sem ter ‘largado o coro’.

(pecadinho a toa, peguei esse Van Gogh emprestado na página do fotógrafo Calino Antonio José Moura)



publicado por joseadal às 20:57
Quarta-feira, 19 de Março de 2014

Quem pode viver do passado? Mesmo eu e as pessoas da minha idade, 70 anos ou mais, não vivem olhando para trás. Às vezes, procurando a foto de um lugar que já estive vejo uma cena, ali, congelada, que me recorda um pedal alegre, cercado de amigos e o esforço despendido em fazer o percurso. Como diz Roberto: são tantas emoções. Mas as idas ao baú são raras, a gente continua mesmo é olhando para frente e para o hoje.

(com o amigo Pedroso num caminho que rodeia Stan Isabel do Rio Preto, há muito tempo)

Mas no livro que acabo de ler, A Brincadeira, o personagem diz que isso pode ser só aparente: “Minha vida inteira foi sempre povoada de sombras, e nela o presente provavelmente sempre ocupou um lugar muito pouco digno. Imagino que estou numa esteira rolante (o tempo), correndo em cima dela na direção inversa para onde vai. Mas ela se move mais depressa do que eu, o que faz com que me carregue para o oposto do lugar para onde me dirijo. Esse lugar do qual aparentemente me afasto (estranho ambiente situado lá atrás), o passado, na realidade está sempre ao meu lado”. Ele sofreu pesadas decepções como criança e adolescente, teve perdas. Parece que essas fortes marcações ao longo da vida estão sempre nos atraindo ou nos fazendo tomar decisões no presente e para o futuro. Nossas atitudes de agora teriam seus motivos naquele lugar, no passado. O personagem reflete assim sentado debaixo de uma árvore numa visita rara a aldeia em que nasceu: “Esses jardins cercados de muros e os velhos telhados me fazem pensar que tudo que me cerca, afinal, não é presente, mas passado que se agarra a mim”.

Tem alguma coisa nos prendendo ao passado?


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publicado por joseadal às 11:21
Terça-feira, 18 de Março de 2014

Estamos em constante mutação, em todos os aspecto. Você precisava ver a cara que ‘seu’ Gumercindo fazia quando eu ouvia rock ’n rool no rádio. Era década de 1960 e os ouvidos dele, acostumados ao som dos jazz band e a voz melodiosa de Frank Sinatra, repudiavam a voz esganiçada de Litlle Richard e o sincopado gutural de Elvis Presley. Hoje sou eu que me espanto com o som do fank ou do hip hop. Tudo está sempre mudando.

Estou lendo uma pequena brochura, A Eclesiologia do Vaticano II, embora essa comunhão seja, na realidade, uma participação mais profunda no próprio ser de Deus. A unidade de comunhão se baseia, precisamente, na unidade do amor e do Espírito, independentemente da diferença de maneiras de se exprimir a adesão a Deus.”. Percebe a mudança? A Igreja não está no mundo para converter a humanidade a fé católica. O que é realmente importante é unidade do amor e do Espírito, sendo as diferenças doutrinais apenas maneiras de se exprimir a adesão a Deus.

Na carta pastoral Gaudium et Spes, diz: “Proclamamos a vocação altíssima do homem e afirmamos existir nele uma semente divina. O Sacrossanto Concílio oferece ao gênero humano a colaboração sincera da Igreja para o estabelecimento de uma fraternidade universal que corresponda a esta vocação”.

Ao estudarmos juntos a Bíblia com a ajuda de algum livro católico, Lili pergunta: o que será das pessoas que não participam da Eucaristia e que não aceitam o Papa como um sucessor escolhido de Pedro? Os humanos que nem batizado são, também vão para o céu? Os espíritas começaram a ensinar, no meio do século XIX, que ninguém está irremediavelmente perdido, que ao longo de muito tempo cada criatura chegará à iluminação. Será que é isso que o Concílio Vaticano II veio ensinar? Na declaração anterior diz: afirmamos existir em todo ser humano uma semente divina. Ninguém se perderia, deixaria de ter seu nome escrito no Livro da Vida, se tivesse uma “semente divina” no coração. Será que acabou o perigo avisado por Jesus: “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mateus 13:41-43)?



publicado por joseadal às 20:06
Quarta-feira, 12 de Março de 2014

“Na verdade, por si mesmas, as pessoas não sabem perdoar, isso nem mesmo está ao alcance delas”.

Este pensamento está na p. 299 do livro A Brincadeira, de Milan Kundera. Fala de algo aparentemente banal, perdoar um mal que nos fazem. Porque o mal nos alcança dioturnamente. Primeiro, é preciso se ter a má sorte de encontrar pela frente uma pessoa insensível que invada nosso espaço. Então, há a necessidade de perdão para não se guardar a mágoa ou a vontade de vingança que só fazem mal. Segundo, tem a ver com o baixo nível de nossa sensibilidade, uma coisica de nada nos afronta. E lá vem de novo a precisão do perdão. Não foi a toa que Deus quando viveu entre nós, ensinou-nos uma oração diária que diz: “Perdoai nossas faltas como temos perdoado aos que nos ofendem”. Porém, apesar de ser uma situação que lidamos diariamente raramente refletimos sobre isso. O escritor meditou algum tempo no assunto e concluiu: “Somos impotentes para anular um pecado cometido, contra nós ou por nós contra outro. Isso ultrapassa as forças humanas. Fazer com que um pecado não conte mais, apaga-lo, diluí-lo no tempo, em outras palavras, transformar alguma coisa em nada, é um ato impenetrável e supra-humano. Apenas o Criador de tudo, Deus, pode. Porque o perdão escapa às leis deste mundo material e é preciso um milagre para lavar um pecado. Só o Ser que está acima da leis naturais e que domina e dobra o tempo e o espaço, pode reverter uma ação e transformá-la em nada, absolve-la [absorvê-la]”.

Deu pra ver que essa atitude cotidiana é muito difícil, mesmo para a pessoa instruída e bem preparada no conhecimento humano. Não deixa de ser, cotidianamente, um modo de nos lembrar do transcendental, do espiritual. “O homem não tem poder de absolver outro homem, a não ser apoiando-se na absolvição divina”.


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publicado por joseadal às 11:11
Terça-feira, 11 de Março de 2014

“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”. Lili e eu estamos estudando o Apocalipse (12:1), com a ajuda do livro O Banquete do Cordeiro. Juntos já lemos este último livro da Bíblia duas vezes, mas foi preciso nos lembrarmos que essa palavra, Apocalipse, não quer dizer “Fim do Mundo”, não, ela significa “Revelação”.

- E revela o que, Zé?

Descreve um julgamento, um imenso julgamento que envolve quem vive e quem já viveu. O livro, explica (p.96): “Como rei divino, Jesus desempenha também os papéis de comandante supremo de um exército, de sumo sacerdote e de juiz-presidente. Assim, quando João evangelista vê o céu se abrir ele entra numa imensa sala de tribunal, mas que é também um templo, uma sala de trono e um enorme campo de batalha”.

Ontem, lemos a apresentação de duas mulheres no tribunal. A primeira é aquela descrita acima, uma mulher que eu e você queríamos para mãe, para filha e para esposa. Uma pessoa cheia de virtudes. É o Bem. Entre os que vivem neste planeta só uma mulher assumiu esta identificação, Maria de Nazaré. A jovem que foi escolhida para gerar Deus como homem. Mistério.

 

A outra, rezamos para não termos como mãe, como filha ou como esposa (Apocalipse 17:1-5): “Vem, mostrar-te-ei a grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual fornicaram os reis; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação. E vi uma mulher vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”. Ela representa o Mal.

Todos os que são julgados, os que vivem e viveram na Terra, foram filhos da santa ou da puta. Os filhos de Maria são “os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). Não é pouca coisa. Em outro livro, A Brincadeira, diz: “Ser cristão significa imitar cristo. Significa desligar-se dos interesses particulares, do bem-estar e do poder pessoal, e voltar-se para os pobres e para os que sofrem”. O tribunal descomunal descrito em Apocalipse é para julgar quem é assim e quem não é.

A semente de Babilônia, são (Apocalipse 17:15) "povos, e multidões, e nações, e línguas. esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Suas bocas só têm blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu (Apocalipse 13:6, 8)".

Você precisa conhecer as testemunhas que se apresentam a nosso favor e as da parte contrária. Mas fica para outra vez.



publicado por joseadal às 11:21
Domingo, 09 de Março de 2014

Meu amigo Sérgio Oliveira e a esposa trabalham com casais católicos e um dia desses me falou de como tantos casamentos estão terminando logo após a cerimônia.

- E gastam um dinheirão com a festa, Zé.

No livro de Milan Kundera que estou lendo, encontrei este pensamento: “Todas as situações capitais da vida acontecem uma vez e são sem retorno. O homem precisa ser plenamente consciente desse não-retorno. Que não trapaceie. Que não faça de conta que não sabia bem o que estava fazendo”.

Porém, tem uma atenuante. Diz, falando de um casamento tradicional na antiga Tchecoslováquia (p. 196): “Nessa cerimônia o patriarca era a alma da festa. Sempre foi assim. O futuro marido nunca foi o sujeito do próprio casamento. Ele não se casava. Casavam-no. O casamento tomava conta dele [e dela] e o conduzia como uma grande onda. Não competia a ele agir. Nem ao patriarca, falando francamente. É a tradição ancestral que passa pelos homens, em cada geração, carregando-os em sua macia correnteza”.

Assim, ele ou ela, passado toda a correria da festa e da lua-de-mel, caem em si e dizem: Bem que quis desistir antes, mas não deu.



publicado por joseadal às 00:26
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