Sábado, 26 de Abril de 2014

Tem de se tirar o chapéu para um homem como Freud. Inteligente, debruçou-se sobre os problemas dos outros. Procurou entender o homem, esse ser maior da criação e tão complicado. Aliás, no ensaio dele que estou lendo, ele fala exatamente disso, do peso que carregamos por 200 mil anos de evolução de nossa espécie, o homo sapiens sapiens. O Futuro de uma Ilusão, de Sigmund Freud, p.5 “Tornou-se claro que a civilização não pode consistir, principal ou unicamente, na riqueza, nos meios de adquiri-la e nas disposições para sua distribuição, de uma vez que essas coisas são ameaçadas pela rebeldia e pela mania destrutiva dos participantes da civilização. As proibições estabelecidas pela civilização — quem sabe há quantos milhares de anos? — começou a separar o homem de sua condição animal primordial. Para nossa surpresa, descobrimos que essas privações ainda são operantes e ainda constituem o âmago da hostilidade para com a civilização. Os desejos instintuais que sob elas padecem, nascem de novo com cada criança”.

- Zé, não entendi, não.

(ainda existe um mundo que não cabe e nem vc encontra, num shopping)

As notícias falam a toda hora de crimes bárbaros e de crescente insatisfação na população do mundo. Freud diz que essa hostilidade nasce de antigas práticas que eram permitidas e mais tarde foram proibidas.

- E são quais?

Olha só: “Entre esses desejos instintuais encontram-se os do canibalismo, do incesto e da ânsia de matar. Soa estranho colocar lado a lado desejos que todos parecem unânimes em repudiar – como o canibalismo e o incesto – e desejos sobre os quais existe tão vívida disputa em nossa civilização quanto a sua permissão ou frustração – como a ânsia de matar e de cometer violência. É possível que ainda tenhamos pela frente desenvolvimentos culturais em que a satisfação de outros desejos, inteiramente permissíveis hoje, parecerá tão inaceitável quanto, atualmente, o canibalismo”. Viu? Uma atitude descabida e antissocial pode ter origem em atos que hoje somos proibidos de praticar. Mas o que me chamou especial atenção é quando ele ensina: “Esses desejos antigos, nascem de novo em cada criança”. Trazemos para esta vida irreprimíveis forças do passado distante. É mole?

Ps. O livro que escrevi, Adão, Feito da Terra, tem um estudo arqueológico sobre os humanos há 6 mil anos que é muito bom de ler, por ser tratado como uma aventura eletrizante. Estou pronto a atender seu pedido. 



publicado por joseadal às 23:10
Sábado, 26 de Abril de 2014

“Senhor, aumente meus limites”.

Estas quatro palavras são parte de uma oração. Quem a fez tem sua história contada na Bíblia. É a biografia mais curta que já li, toda vida de um homem descrita em 50 palavras. Outro dia conto esta história. Agora, quero falar dos limites da gente, o que aprendi no livro Quem me Roubou de Mim? , do padre Fábio de Melo. Olha que descrição maravilhosa na p 59. “A palavra ‘pessoa’ vem do latim persona, eram as personalidades representadas pelo ator. Ser pessoa significa também ‘dispor de si, ter posse do que se é’”. Até aqui é didático, mas escute com o coração o que vem a seguir: “Quando vivemos passamos pela aventura de desvendar nossos limites. Em cada dia que acordamos fazemos uma caminhada pelo espaço que ocupa nossa alma e sempre descobrimos locais que nunca havíamos percebido. Cada coisa que descobrimos sobre nós mesmos passa a incorporar o território que somos. Olhamos a novidade e dizemos: Isso sou eu. Enquanto nos esforçarmos em descobrir o que somos, estaremos aumentando nossa propriedade. É duro o processo de autoconhecimento, pois estamos desbravando fronteiras, abrindo as porteiras que mantínhamos fechadas e que nos impediam de ir além. Cada pessoa recebeu uma propriedade que precisa ser toda conquistada. Diga para si mesmo: eu sou, mas preciso conhecer-me todo. Tenho a escritura de minha pessoa na mão, porém preciso tomar posse de cada recanto dela. A vida é um presente que tem o poder de nos encantar a vida inteira”.

(ciclistas desbravando caminhos às margens do rio Preto, MG)

 

Ser pessoa também inclui ‘estar disponível a outro’, mas com certeza isso será feito melhor quanto mais conhecermos de nós mesmos.



publicado por joseadal às 03:06
Terça-feira, 22 de Abril de 2014

Cada qual chega a Deus por sua maneira, sua experiência pessoal.

- Incrível, lá vem Zé, logo de manhã cedo, pregar sobre Deus!

O escritor Sílvio Fiorani me ensinou como Aristóteles chegou a Deus, lendo seu livro O Paradoxo da Serpente, e quero compartilhar.

Filho do médico do rei da Macedônia, Aristóteles entrou para a Academia de Platão em 367 a.C. Ali, não se marombava, como você pode supor. Ali se estudava, elaborava-se ideias. Depois, fundou sua própria escola até ser convidado para ser professor particular do não menos famoso Alexandre.

 

- Esse Aristóteles era mesmo o cara, Zé.

Era um grande pensador. Foi aí que, como me ensinou o amigo Fiorani, ele começou a racionalizar Deus. Não começou com a ideia de Deus, iniciou por uma coisa que filósofos antes dele já haviam percebido: o mundo está em movimento, tudo que existe está, em todo momento, transformando-se. “À existência de um universo com formas eternas, de Platão, Aristóteles contrapôs-se ensinando a tendência interior e inexorável de todos os seres em busca da própria perfeição. Tudo é guiado por um ímpeto interno, numa direção precisa. O ovo da galinha orienta-se através de um processo que faz que dentro dele se desenvolva o embrião de outra galinha. Há, no mundo natural, um movimento generalizado e convergente” – p.191.

 - Até aí, esse tal filósofo não falou de Deus.

Vamos continuar lendo Sílvio? “Se tudo afinal de contas se transforma sem cessar, tudo se move, ele perguntou: como começou todo esse movimento? Portanto, não seria o mundo a primeira coisa a ser criada, mas o movimento. Ele é a causa primordial e final da Natureza. Aristóteles disse: ‘o tempo é contínuo, também o movimento o é, uma vez que o tempo é ou idêntico ao movimento ou um atributo dele’” - p.194.

- Desculpe interromper, mas ainda não se falou de Deus.

“Vivemos, talvez se possa dizer, entre duas eternidades: aquela que precedeu o primeiro movimento e a outra para onde tudo converge. De novo o grego: ‘A conclusão é que o primeiro céu deve necessariamente ser eterno. Então terá que haver algo que começou o movimento. Há alguma coisa que fez o movimento e que não se move, algo eterno que é tanto substância quanto ato’”.

- Zé, que bacana pensar Deus assim. Bem que dizem: Deus não muda. É Ele que muda tudo.  



publicado por joseadal às 14:22
Segunda-feira, 21 de Abril de 2014

O Paradoxo da Serpente, é o nome do livro que meu genro trouxe pra ler em sua visita aqui em casa. Escrito por Sílvio Fiorani discute a herança pagã que o Cristianismo recebeu.

Na p. 187 encontrei esta afirmação: “A contemplação da natureza nos causa, às vezes, a inexplicável sensação de paz e alegria. A vista de uma bela árvore pode despertar na alma a lembrança de algo que conhecemos no ‘mundo das ideias’. Quanto mais a pessoa se encanta com a natureza, mais próximo estará dessa espécie de recordação da ‘velha morada da alma’.

- Zé, então quando você anda de bike por esses caminhos da roça e depois fala de Deus e Jesus...

É porque as belezas que vejo acendem recordações na minha alma. Ele diz mais, quase como uma repreensão: “Os graus de encantamento com o belo são variáveis e nos aproximam ou distanciam da espiritualidade; fazem-nos respeitar ou ignorar a natureza. O grau mais inferior da ignorância da ideia por trás da imagem, é dos animais.”

(vista da fazenda Sta. Clara desde o bom restaurante do Duque)

- O problema é que você leva tudo para o lado religioso, Zé.

Desculpo tua ignorância. Esse pensamento foi elaborado por Platão no século IV a.C. Não é religião é filosofia. “Segundo a doutrina de Platão, acima do ilusório ‘mundo dos sentidos’, há outro onde estão as ‘ideias’, cuja culminância é a ‘ideia do Bem’. Para Platão todos os seres e coisas, para existir, precisam participar do Bem”. Traduzindo isso para a linguagem religiosa é estar ligado a Deus pelo seu Espírito que é Santo.

- Então, pedalar é sair à procura do Belo?

Por favor, falando assim vão pensar que todo ciclista é fã desse cantor.   



publicado por joseadal às 13:46
Sexta-feira, 18 de Abril de 2014

“Esconde dos meus pecados o teu rosto, e apaga todas as minhas iniquidades.
Cria em mim, ó Deus, um coração limpo, e renova dentro de mim um espírito estável” - Salmos 51:9-10

Porém o teólogo calvinista holandês Gaspar Barléu (1584-1648), contando a vida de Maurício de Nassau, em Recife, disse: ”Não existe pecado abaixo do Equador”.

Mas em toda parte o homem passa a vida lutando contra desejos injustos e contra a lei. Pela criação e pela índole corrompida há os que não se importam em viver no constante erro. Um livro que leio e paro e volto a pegar, conta de homens que tinham um trabalho desprezível: “Quem ao escurecer passa por aqueles armazéns, no Valongo, na zona portuária do Rio de Janeiro, sente desprenderem-se as infectas exalações especiais à raça negra e ensurdece aos gritos alternados dos escravos aos estalos dos açoites. Quantas nações, antes de seguirem para as fazendas não viveram nessas jaulas medonhas”. Eram os depósitos onde os escravos ficavam quando chegavam da África.

Mas quem aceitava a incumbência de mais maltratar aquelas pobres pessoas? “Os ciganos, como um povo banido e vilipendiado, aceitam com prazer participar desse comércio que avilta. Naqueles bazares da tirania humana, o cigano, repimpado em sua poltrona e de chicote em punho, é o medianeiro de má fé nas transações com esses desgraçados que recebem o ar e a luz através de telhas-vãs de  um sótão ou das grades de uma alcova abafada e imunda” .- Os Ciganos do Brasil p.145.

A Campanha da Fraternidade Igreja Católica neste ano é Fraternidade e Tráfico Humano, e mobilizará todos os cristãos a não participar e denunciar o tráfego de mulheres e crianças para a prostituição, o sequestro de crianças para roubar órgãos para transplante e o enganar trabalhadores para servir sem pagamento justo. Quem participa de um trabalho desses está amontoando pecados, seja aonde for, mesmo abaixo da linha do equador.       



publicado por joseadal às 02:52
Quarta-feira, 16 de Abril de 2014

No final do século XIII, o sacerdote franciscano John Duns Scotus (1266-1308), mestre na universidade de Oxford,

identificou no livro Lectura “duas inclinações (affectiones) fundamentais na vontade humana: o afeto pelo vantajoso (affectio commodities) e o afeto por justiça (affectio iustitiae). A afeição pelo vantajoso é sempre uma inclinação para a própria felicidade do agente”. A vontade, que é o que impulsiona a pessoa, ele denominava apetite,e  também pode ser de duas formas: “apetite de natureza intelectual e o apetite – comum a um animal – de uma natureza sensível." E ele deixa claro nesse escrito “que o apetite natural de toda criatura visa sua perfeição física, já a perfeição da natureza intelectual é a felicidade”. Então, Scotus diz: “Este apetite para a felicidade pode, se não for controlado, tornar-se imoderado; viver muito intensamente, ser muito impaciente, ou seguir no caminho errado (não se dar ao trabalho de merecê-la). Assim, a natureza intelectual precisa de um freio para este apetite potencialmente imoderado. Essa é a tarefa da afeição pela justiça”. O teólogo diz que precisamos muito ter afeição pela justiça, se não a vontade, o apetite de encontrar a felicidade, vai nos levar para o erro.

Até aí tudo bem. Então ele dá uma guinada no pensamento e diz que Deus “não tem afeição pela justiça”.

- Mas como pode ser isso, Zé?

Acompanhe o raciocínio desse pensador: “Deus necessariamente tem a felicidade perfeita, e por isso não faz sentido pensar nEle como tendo um apetite intelectual para a felicidade. Nem é possível para Deus amar sua felicidade imoderadamente. Se a tarefa do afeto pela justiça é a de manter a vontade do pecador dentro da moderação, Deus não precisa ter afeto pela justiça”. Por favor, releia o texto, não há nenhuma heresia nele. Pois Deus é a própria Justiça. 



publicado por joseadal às 00:08
Sábado, 05 de Abril de 2014

Preste bastante atenção nele. Estou falando especialmente de quem saiu de você, um filho ou um neto. Conhece a história de Hefesto? Estou lendo sua lenda em Mitologia Grega, vol II, p. 261. Filho do casal supremo dos helenos, Zeus e Hera, ele foi “jogado fora”: “Enfurecido, Zeus agarrou-o por um dos pés e lançou-o do alto do Olimpo. Com a queda Hefesto ficou aleijado e manquitolava de ambas as pernas, o que lhe trouxe muitos problemas de ordem psíquica. Fez uma longa aprendizagem com ferro, bronze e metais preciosos, tornando-se o mais engenhoso artífice. Em sua carreira de ourives, confeccionou os mais belos objetos de arte”.

- Ora Zé, então foi bom para o menino a dureza de seu Pai.

Imagine que a vida de cada um de nós fica escrita em um grande Livro. Lá está anotado: “Zeus, para compensar tudo o ajudou a casar com a mais bela mulher, Afrodite. Solicitou-lhe também que modelasse a mulher ideal, a mais fascinante e irresistível”. Então, foi consignado no Registro Divino que o pai fez as pazes com o filho. Mas o que já estava feito teria de ser resgatado com muita dor. É só ler sobre o casamento dele com Afrodite.

Mas há, neste mundo de aparentes injustiças, uma ação irretocável do Criador. Lendo a História do Mundo vê-se multiplicar os casos de deficientes que se tornaram pessoas de muita criatividade. “O problema físico de Hefesto, fez com que o jovem procurasse suprir sua deficiência desenvolvendo não apenas extrema habilidade artística, como buscando sempre agradar a todos. Tinha ânsia de servir”.

Um outro livro, diz: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” - Romanos 3:10    


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publicado por joseadal às 14:18
Quinta-feira, 03 de Abril de 2014

Você está aqui em cima, mas como pensavas quando estava lá embaixo? Na verdade estou falando em tempo, em 700 anos no passado. Estou aprendendo sobre uma pessoa  formidável que refletiu bastante e ensinou à muitos, John Duns Scotus (1266-1308). Em 1300, como padre franciscano, seu foco de estudo era Deus.

- Zé, este foi o problema da Igreja Católica, com tantas coisas para estudar ficava só na Teologia.

Há um tempo certo para tudo. Naquele, a Física e Química, por exemplo, não eram prioridades, mas Deus era. Mas o desenvolvimento filosófico serviu como base para as ciências concretas. Agora, deixe-me continuar. No site http://plato.stanford.edu/entries/duns-scotus/ diz: “Mas será que é mesmo possível para os seres humanos conhecer a Deus à parte da revelação, da fé? Scotus certamente pensava assim. Como qualquer bom aristotélico, ele achava que todo o nosso conhecimento começa com nossa experiência das coisas sensíveis. A partir de tais origens humildes podemos chegar a compreender Deus”. Partindo dos estudos de Anselmo de Cantuaria (1033-1109)

que ensinou: ‘Seja F a variável de um predicado. Então, para qualquer F, há duas hipóteses: ou em todos os aspectos é melhor ser F do que não ser F, ou em algum aspecto melhor ser não-F do que F’. O argumento de Anselmo é que conseguimos descobrir que um predicado é de Deus quando se enquadra na primeira categoria”. Scotus chamava esses predicados de “perfeições puras”. E tomou um predicado, o Bem. “Então, confira o conceito para ver se ele é, em todos os aspectos, melhor ser bom do que não-bom. Percebemos sem dúvida que ser bom é melhor, por isso deduzimos que bom é um predicado de Deus”.

Cada avanço do homem se deveu a pensar uma ideia. Então pensemos. 



publicado por joseadal às 22:21
Quarta-feira, 02 de Abril de 2014

Não é por acaso que O Alquimista está entre os livros mais vendidos do mundo. Cada página tem uma ideia que nos faz refletir, seja pelo enfoque novo seja pela maneira como foi formulada.

Na p. 86 um comerciante de cristais, na Tunísia, diz: “O Profeta nos deu o Alcorão e nos deixou cinco obrigações para serem seguidas em nossa existência. A mais importante é nunca esquecer que só existe um Deus. Outras são: rezar cinco vezes ao dia, fazer jejum no Ramadã e praticar caridade com os pobres”. O rapaz perguntou qual era a quinta. “A quinta obrigação de todo mulçumano é fazer uma viagem. Ir, pelo menos uma vez na vida, à cidade sagrada de Meca”.

Ocorreu-me que sempre houve esses homens especiais. Visionários, comunicativos e que formaram multidões de seguidores. Podiam ter outros interesses, mas o principal era guiar os corações dos homens para além dessa vida passageira. Ela parece durar toda vida, mas com muita sorte dura só 80 anos. Então, mostraram que temos de separar tempo, um bom pedaço de nossos dias, para lembrar e adorar nosso Criador.    



publicado por joseadal às 01:41
Terça-feira, 01 de Abril de 2014

Peguei o finalzinho de um filme brasileiro, nem o nome sei, mas contava de jovens que se envolveram com a marginalidade uniformizada. Como fundo musical dos créditos do filme Nelson Cavaquinho cantava com sua voz de cana-rachada O Sol há de Brilhar mais uma Vez. E sua letra singela repetia o que li hoje à tarde no início da Encíclica do papa Francisco, Lumen Fidei: “No mundo pagão, com fome de luz, tinha-se desenvolvido o culto do deus Sol, Sol Invictus. Mas o sol não ilumina toda a realidade, sendo os seus raios incapazes de chegar até às sombras da morte. Conscientes do amplo horizonte que a fé lhes abria, os cristãos chamaram a Cristo o verdadeiro Sol, ‘cujos raios dão a vida’. À Marta, em lágrimas pela morte do irmão Lázaro, Jesus diz-lhe: ‘Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus?’” A luz mais brilhante.

Nelson compôs assim, escuta aí: https://www.youtube.com/watch?v=rgcTGJQNNe8

(assim raiou i doa em que subimos ao pido dos Marins, em Piquete, SP)

Mas será que nosso tempo ainda se preocupa com “essa luz”? “Nos tempos modernos, pensou-se que tal luz poderia ter sido suficiente para as sociedades antigas, mas não servia para os novos tempos, para o homem tornado adulto, orgulhoso da sua razão, desejoso de explorar de forma nova o futuro. Nesta perspectiva, a fé aparecia como uma luz ilusória, que impedia o homem de cultivar a ousadia do saber”.

Dá pra acreditar que “o sol há de brilhar mais uma vez”?



publicado por joseadal às 02:27
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