Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2015

“A política não é mais a arte do possível, mas consiste em escolher entre o desastroso e o inaceitável”. Esta frase é de James K Galbrith, professor de Governabilidade na Universidade do Texas.

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Não é exatamente por isto que votamos de novo na Dilma? Sabíamos que "vinha chumbo grosso" e que se era para escolher entre uma situação ruim e outra pior, Dilma estava bem qualificada.

Sem brincadeira, no livro o Fim da Normalidade, James diz: “Esta situação mundial nos colocou frente a este dilema pouco palatável. A normalidade política e econômica está relacionada ao período de crescimento que começou com o fim da 2ª Guerra Mundial e terminou com o aumento brutal do petróleo na década de 1970. Foi a Era de Ouro do Capitalismo”.

Ele combate os economistas que entendem que o sistema financeiro internacional funciona bem e não precisa ser reestruturado e que explicam a crise que já dura 7 anos como o resultado de imperfeições e acidentes no funcionamento do mercado. Ele opõe o dedo na ferida: “As fraudes no sistema financeiro estão destruindo as leis de regulação do mercado. A falta de ética e a ganância também têm culpa. O crescente endividamento do setor privado está por trás da volatilidade da crise global. A pilhagem desenfreada nos cofres públicos e privados criou a crise financeira mostrando um sistema econômico estressado. O que podia consertar a situação seria a volta a um crescimento equilibrado e sustentável  que havia antes dos anos 1970, mas que agora não é mais possível”.

Como exemplo, no mesmo caderno Finanças do jornal Valor de 10/02/2015 diz sobre o banco HSBC: “O banco forneceu meios de evasão de grande quantidade de moedas estrangeiras impossível de serem rastreados, conspirando junto com clientes  para ocultar “contas negras” das autoridades fiscais. Nos EUA o HSBC pagou multa de US$2 bilhões e ficou na difícil posição de poder perder sua licença bancária naquele país”. É isso que James falou, a ganância querendo “dar um jeitinho”.

Então, amigo, a governabilidade de nosso país, como do resto do mundo, começa na casa da gente, ensinando aos filhos a não gastar muito, a não querer tudo que lhe anunciam e a respeitar o que é dos outros. Se for assim só na casa da gente não vai ajudar muito, mas quem sabe o exemplo termina sendo seguido?!



publicado por joseadal às 16:45
Sábado, 21 de Fevereiro de 2015

Só para lembrar o que eu e você já sabemos. Palavras de Luís María Grignion de Monfort

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em seu livro O Amor da Sabedoria Eterna, de 1704 (p.72): “Porém, que o Criador do céu e da Terra, o Filho Unigênito de Deus, a Sabedoria Eterna, se tenha encarnado e tenha dado a sua vida, sim, quão grande é esse excesso de amor”. A razão desse sofrimento de Deus por nós, foi: “Este Deus soberano quer regenerar o mundo, aprisionar os demônios, encerrar o inferno, abrir o céu aos homens e tributar ao Pai uma glória infinita. Eis aqui um projeto ambicioso”. Como nosso Deus fará isso? “Mas será que esta Sabedoria encarnada conquistará os corações dos homens com atrativos, delícias e riquezas”. As religiões evangélicas que pregam que Deus quer vê-lo rico estão longe do plano de Deus. “A Sabedoria escolheu um pedaço de madeira vil e desprezível,

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instrumento de humilhação para os mais infelizes, a cruz e fixou nela o seu olhar, preferiu-a a tudo o que há de mais sublime”.

Jesus não pôs o Pai a prova para ser feliz, escolheu sofrer para alcançar a felicidade. Paulo escreveu aos romanos (11:33): “Ó abismo da sabedoria de Deus!”



publicado por joseadal às 01:01
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