Terça-feira, 31 de Março de 2015

Raul Seixas e Paulo Coelho liam Carlos Castanheda. Eu tenho um livro dele há vários anos e nunca o tinha lido. Agora o peguei pra ler, O Segundo Círculo do Poder. Todos os três foram estudiosos e pensadores da filosofia da Nova Era. As religiões cristãs não gostam desta maneira de pensar a fé e as coisas do espírito. Mas, segundo um conselho do apóstolo Paulo, sempre li de tudo, retendo o que é bom.

castanheda.jpg

E neste livro achei umas ideias novas, como essa (p.100): “A primeira coisa que meu guia me obrigou a fazer foi rejeitar o meu amor por meus parentes”. Esta frase me lembrou dum ensinamento de Jesus (Mateus 10:37): “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim”. Por que? A personagem criada por Castanheda, falou: “O guia disse que para entrar no outro mundo a pessoa tem de estar completa, tem de ser luminosa, sem buracos ou remendos. A esposa ou o marido, os filhos e outros parentes, roubam pedaços da gente. Por causa deles ficamos incompletos. Quero entrar no outro mundo, para isso preciso ser completa. Nada poderá desviar-me”.

Esta é uma explicação para esta atitude antinatural, mas com certeza existem outras.   



publicado por joseadal às 03:07
Sexta-feira, 13 de Março de 2015

“Um homem, para seu assombro, torna-se consciente de sua existência. Neste instante se dá conta de que viverá por um breve período de tempo e de que retornará a um estado de não existência. Mesmo tendo uma mente rude, diz ao seu coração: isso não pode ser verdade”.

Ainda assim este é um homem feliz pois pode mudar o curso de sua vida. O pobre de espírito continua numa roda-viva sem nunca mudar.

A consideração do início é um pensamento de Arthur Schopenhauer no ensaio, O Vazio da Existência. E acrescenta:

“De cada evento em nossa vida podemos dizer que é apenas por um momento, após isso e para sempre aquele acontecimento foi. Cada noite nos empobrece”.

S do Matoso (17).JPG

 Felizmente não ficamos pensando nisto o tempo todo, e a razão deve ser esta:

“Provavelmente ficaríamos irritados vendo o curto tempo de nossa vida se esvaecendo, se não fôssemos secretamente conscientes, nas profundezas de nosso ser, de que compartilhamos do inexaurível manancial da eternidade”.   



publicado por joseadal às 23:20
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