Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

Este ano foi designado pela Igreja Católica como Ano da Fé.

As opiniões divergem: precisamos ter fé nesta era da Tecnologia? ou, sem dúvida é a falta de fé que está tornando o mundo tão sem amor.

Não sei de que lado você sem encontra. Mas estou lendo um livro, Os Gêmeos se Odeiam, que fala de segredos cristãos bem guardados e a que ponto pode chegar um homem que tem ‘a fé que desmancha montanhas’. Os acontecimentos giram em torno de uma caixa lacrada no quarto século, em Constantinopla, por bispos da Igreja cristã Ortodoxa Grega, dissidente da Católica Romana. Nela estão documentos que os responsáveis pela Igreja daquele tempo achavam perigosos para a fé em que Jesus Cristo seja o Messias prometido. Durante a segunda guerra Mundial, com Hitler colocando arqueólogos na pista de importantes relíquias religiosas a caixa foi tirada dos porões da basílica de Sofia e levada para lugar ignorado. Conta então da violência sem piedade de padres das duas religiões. Um personagem diz:

 “Há homens em ambos os lados da fé que pensam que a divulgação desses documentos provocará uma carnificina muito maior do que esta guerra. Há monstros, padres sem consciência, apenas movidos pela fé. Mas não culpe as igrejas, elas são inocentes. Elas abrigam os fanáticos, mas são inocentes. O cardeal se atirou da balaustrada da igreja de São Pedro e ninguém o lamenta. Os cinco padres que estavam com ele foram excomungados e entregues a justiça. Já foram condenados a dezenas de ano de prisão”.

(outra força poderosa é a necessidade de sobreviver que até uma planta tem, como essas que vicejam entre as pedras da serra do Caparaó)

Ao que, o personagem central, horrivelmente torturado por esses padres, responde: “As igrejas permitem e até incentivam os fanáticos, chama-nos de zelosos. Depois, ficam atônitos com as loucuras feitas por eles em ‘Seu Nome’ e pela fé".

São tantos os argumentos, mas permanece o que um homem de muita fé disse no primeiro século (1 Coríntios 13:13): “Assim, permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”.



publicado por joseadal às 16:28
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