Segunda-feira, 03 de Junho de 2013

Esta frase ameaçadora tem sido repetida de muitas formas. Paulo, o apóstolo de Cristo, avisou (Colossenses 2:8):

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”.

Lili, criada em Barbacena, conta que na família dela corria a conversa de que um primo fora parar no manicômio porque lia muito.

Pedalando – um esporte que nos permite filosofar enquanto movemos os pedais – um colega me disse sabiamente que quando lemos a informação de outra pessoa, esta passa por um filtro dentro de nós – tudo que aprendemos até então – e se torna um novo livro. Assim, um livro que lemos torna-se outro compêndio acrescentado do que sabíamos antes.

Então, se um livro lhe revela uma coisa conflitante, o conflito não foi causado só pelo escritor, mas com o que ele escreveu e se misturou com tuas ideias e, isto sim, parece-lhe um absurdo, um perigo. Foi o que se deu comigo ao começar o volume 2 da Mitologia Grega (pp. 24-32):

Atená - trata-se de uma divindade importada pelos gregos da civilização minoica. Esse nome já aparece em inscrições do século vi a.C.

Ela era representada por um paládio, uma pequena estátua de pé, rígida, que tinha a virtude de garantir a integridade da cidade. Toda e qualquer pólis se vangloriava de seu Paládio, sobre cuja origem miraculosa se teciam as mais variadas e incríveis narrativas. Deusa da inteligência, da razão e do espírito criativo presidia às artes e a filosofia. A coruja é o símbolo de Atená, a que tem o dom da clarividência. No Antigo Testamento JAVÉ proibia comer a carne de coruja, talvez tendo alguma coisa a ver com a veneração da deusa”.

Agora, ande devagar, o perigo vai depender de quanto você conhece de religião:

“Atená é a deusa virgem de Atenas. É bem verdade que a deusa teve um filho, foi assim: Hefésto o deus das forjas e do fogo tentou possui-la, a filha de Zeus se defendeu e o sêmen derramou-se em sua perna. Ela o lançou na terra e daí apareceu Erictônio, o filho da Terra”.

- Zé, não estou vendo nada, só um monte de histórias tolas.

(esta foto, do momento exato em que começamos a pedalada pelo Rio, não tem nada a ver com o assunto... ou tem?)

Mas outros, ao ler esses mitos, lembram que a veneração de uma deusa virgem sempre foi comum na adoração dos povos e isto faz pensar: a veneração de Maria é uma cópia de antigas devoções da humanidade, ou elas foram uma antevisão de que Deus escolheria uma mulher pura para nos auxiliar na caminhada para Ele?    



publicado por joseadal às 22:34
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