Quinta-feira, 11 de Julho de 2013

Há medos que se compreendem bem, foram racionalizados, e outros que não se entende bem por que o sentimos. Também há as crendices, crenças que nem se sabe de onde vieram. Como o São Jorge na Lua. Nas brumas do tempo, muito antes de começar a História e nos primórdios da pré-História, numa época em que os hominídeos não só não sabiam escrever como nem falavam ainda, surgiu a crença no homem-lua. O livro Mitologia Grega vol II (p.73) diz: “Era uma espécie de herói que vivia na Lua e a era a própria Lua. Ele iniciava a luta contra o demônio das trevas durante o quarto crescente. Esse monstro era uma espécie de dragão que devorou sua mãe, o que aconteceu durante a Lua nova, quando ela desaparece. Na Lua cheia ele reinava triunfante sobre a Terra derramando a luz e espantando as trevas que dominam a noite. Ele trazia a paz e a ordem e abençoava a agricultura e fertilizava as alimárias”.

(o homem e os animais, porcos-do-mato, caititús, numa fazenda que os cria para vender a carne a restaurantes)

Na lei dada a Moisés, entre os Dez Mandamentos, consta este (Êxodo 20:8-11) : “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou”.

Porém, a arqueologia desenterrou da antiga Babilônia informações sobre a adoração da deusa Istar, a Lua: “Durante a Lua cheia acontecia a ‘indisposição’ de Istar e ela quedava quieta. Este período chamava-se sabattu, repouso, e era considerado nefasto, o que fazia os antigos caldeus evitarem viagem, negócio, trabalho e até cozinhar alimentos. Neste mesmo interdito incorriam as mulheres menstruadas. Com o tempo o repouso evoluiu para uma obrigação semanal e não mais mensal”.

Sobre as leis que proibiam a mulher menstruada de se envolver com um homem, o livro diz (p. 75): “Um motivo para este tabu envolvia a evolução dos povos. Sem essa salvaguarda, tornar-se-ia impossível o desenvolvimento moral dos homens e mulheres; representava a libertação da relação sexual do domínio absoluto do instinto animal”.



publicado por joseadal às 03:28
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