Esta semana conheci o jovem publicitário, Erick, que me declarou ser ateu. No mesmo dia, comecei a ler o capítulo O Anticristo, no livro Os Acontecimentos Finais, que fala de merchandising: “Insensivelmente, os homens irão se enredando nas coisas mundanas. Vão se satisfazendo e admirando tanto as coisas terrenas que acabam não pensando mais que sua pátria é no céu. Nós somos peregrinos e estrangeiros na Terra”. A propaganda está na linha de frente nesta maneira de pensar materialista.
O autor do livro, Dom Cipriano Chagas, diz que essa poderosa máquina de criar necessidades nas pessoas foi profetizada no Apocalipse (13:11-14): “E vi subir da terra outra besta que tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como o dragão. Faz grandes sinais e engana os que habitam na terra”. Ele interpreta: “Ele exibe as características dos falsos profetas. Parece um cordeiro, mas logo que começa a falar mostra que é um dragão. Ele usa palavras e símbolos cristãos, mas os esvazia do seu significado substituindo-o por um conteúdo anticristão. A grande massa não percebe a sedução porque as palavras são conhecidas, mas o significado sendo diferente sua prática leva da verdade para a mentira. Tem grande conhecimento da natureza humana e grande habilidade técnica. Com isso vai legitimando sua mensagem. A nossa fé parece refutada pela propaganda desse falso profeta”. (flores da serra da Canastra, de bem perto do Pico da Bandeira)
A propaganda movimenta a economia do mundo e subvenciona a maior parte da diversão da humanidade, não pode ser ruim pra nós, é um belo cordeiro muito fofo. Será?