Terça-feira, 28 de Maio de 2013

Os humanos, desbravando o caminho de sua raça sobre a Terra, avançaram em consecuções materiais e espirituais.

Nasceu no ano 341 a.C um grego de nome Epicuro, ele foi um dos que nos elevaram. 

Formou em Atenas uma escola diferente. Em um sítio bem arborizado recebia seus alunos não para ensinar, mas para conviver. Esses se tornavam seus seguidores e afirmavam que mais aprendiam com seus modos e exemplos do que por ensinamentos. O epicurismo tornou-se uma doutrina que se espalhou da Grécia para Roma e se disseminou pelas nações dominadas pelo Império. Com certeza seus ensinamentos prepararam os homens, mesmo os judeus tão radicais lá no longínquo Oriente, para a chegada do Prometido. Para a visita de Deus ao nosso planeta.

Alguns de seus pensamentos:

“Devemos escolher um homem bom e tê-lo sempre diante dos olhos, para

vivermos como se ele nos observasse e para fazermos tudo como se ele nos visse.

Não é ao jovem que se deve considerar feliz e invejável, mas ao ancião que

viveu uma bela vida. O jovem na flor da juventude é instável e é arrastado em todas

as direções pela fortuna; pelo contrário, o velho ancorou na velhice como em um

porto seguro e os bens que antes esperou cheio de ansiedade e de dúvida os possui

agora cingidos com firmeza, suas lembrança.

(o ciclista, debruçado sobre o vale do rio Paraíba do Sul quase na direção de Aparecida, contempla a obra de Deus)

Recorda-te de que, ainda que sejas de natureza mortal e com um limite finito

de vida, te debruçaste, mediante a investigação da natureza, no que é infinito e

eterno, e contemplaste o que é agora, será e sempre foi.

O sábio que se pôs à prova nas necessidades da vida, melhor sabe dar

generosamente que receber: tão grande é o tesouro de íntima segurança que em si possui”.

Os seus inimigos (quem não os têm?) o acusaram de pregar a busca do prazer, da vida dissoluta. Ele lhes respondeu assim:

"Quando dizemos que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos

prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como crêem

certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos

compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres dos sofrimentos e das

perturbações da alma".

Jesus ensinou (Mateus 16:26): "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?"


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publicado por joseadal às 01:29
Sexta-feira, 16 de Novembro de 2012

“O Ser bem-aventurado e imortal não tem incômodos nem os produz aos outros, nem é possuído de iras ou de benevolências, pois é no fraco que se encontra qualquer coisa de natureza semelhante”.

Estou lendo Antologia de Epicuro e não gosto deste gênero de literatura  -  são citações fora do contexto dos livros. Mas este grego foi um admirável professor. Comprou uma casa com um jardim espaçoso e ali estava sempre a disposição de seus discípulos que lhe pagavam mais para orientar seus pensamentos do que lhes dar aulas. Não havia horários rígidos, seus alunos chegavam a hora que quisessem, pela manhã, à tarde e até a noite. Epicuro dividia o estudo da filosofia em três áreas: Canônica ou o estudo da gramática e da lógica , Física ou estudo das leis que regem a matéria e Moral ou a maneira ética de se viver. (busto desencavado das ruinas da cidade de Pompéia)

Era o terceiro século antes de Cristo, em Atenas, quando a época dos grandes filósofos havia passado. O historiador A. Croiset, na sua História da Literatura Grega, ensina: “O povo perdeu todas as virtudes que tinha herdado do passado. O bem-estar material e o conforto, eis o que a multidão se pôs a procurar. Todos os nobres instintos se foram enfraquecendo de dia para dia”.  Mas nesse século Epicuro formou caráteres e fez uma escola de pensamento que durou até o segundo século depois de Cristo.

Em Física veja o que ele antecipou: “Os átomos têm uma inconcebível variedade de formas, pois que não poderiam nascer tantas variedades se as suas formas fossem limitadas. E, para cada forma, são absolutamente infinitos os semelhantes, ao passo que as variedades não são absolutamente infinitas, mas simplesmente inconcebíveis. E deve supor-se que os átomos possuem forma, peso, grandeza e todas as outras que são necessariamente intrínsecas à forma”.

“Há também mundos infinitos, ou semelhantes a este ou diferentes. Com efeito, sendo os átomos infinitos em número, como já se demonstrou, são levados aos espaços mais distantes. Realmente, tais átomos, dos quais pode surgir ou formar-se um mundo, não se esgotam nem em um nem num número limitado de mundos, quer sejam semelhantes quer sejam diversos destes. Por isso nada impede a infinidade dos mundos”.

Sobre a Ética: “Nem a posse das riquezas nem a abundância das coisas nem a obtenção de cargos ou o poder produzem a felicidade e a bem-aventurança; produzem-na a ausência de dores, a moderação nos afetos e a disposição de espírito que se mantenha nos limites impostos pela natureza. Quando dizemos, então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como creem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma”.

Sempre houve, graças a Deus, aqueles que nos ajudaram a ver o jeito certo e viver e entender o mundo.


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publicado por joseadal às 22:28
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