Recebo a miúdo um jornal vilrtual, o Boletim do Conhecimento, neste número veio um editorial sobre raiva e postei um comentário para o jornalista José Renato Santiago que trascrevo pra você.
Estimado Renato (que precisa vir a Volta Redonda pra gente vadiar um pouco):
Muito preocupados com episódios de raiva, eu e Lili decidimos estudar o assunto e lemos juntos, comentando, o livro Inteligência Emocional. Nele se desenvolve a teoria de que na amigdala celebral temos uma memória emotiva que relaciona impressões dos sentidos: cheiros, barulho, imagens, gostos e outros, com situações de estresse. Diz ali que o pior é que cada vez que a repetição de um fato nos causa raiva esta memória fica mais reativa, quer dizer, o racional tem, a cada epísódio de raiva, menos capacidade de se controlar. Então, o que você disse: "Exatamente diante este tipo de situação, que muitos, equivocadamente, sinalizam, que explicitá-la é uma forma de descarregar energia negativa e não se “corroer” internamente". Pois é, "descarregar" não é bom. Primeiro porque aborrece os outros, depois, porque nos diminui, e terceiro porque nos predispõe mais facilmente para outra crise. O conceito espiritualista - o de que somos um ser espiriltual vivendo na matéria - é criticado por alguns como uma facilitação de Deus: não fazendo nesta vida fica pra outra. Mas o espírita diz que: faça errado nesta vida e ficará mais difícil não repetir o erro na outra. Então, tem que se vigiar a raiva o tempo todo. Descobrir o que dispara o gatilho da ira também é muito importante.
E como você bem termina teu artigo: "Ter Raiva dá Ruga.... e pronto".
Um abraço do Joséadal